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Conta em Dia

INSS afirma que não vai bloquear ou suspender benefícios por falta de prova de vida

O instituto alerta que a prova de vida não está suspensa e é feita por meio de cruzamento de dados pelo próprio INSS

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window


O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) divulgou um alerta nesta quarta-feira (15) sobre informação falsa que tem circulado nas redes sociais, de que será “retomada a prova de vida” em 2025. Segundo o instituto, a prova de vida não está suspensa e é feita por meio de cruzamento de dados pelo próprio INSS. Além disso, não haverá bloqueio ou suspensão de benefício por falta do procedimento.

“O INSS não vai bloquear ou suspender benefícios por falta de comprovação de vida mesmo com o fim da vigência da portaria 723 no final de dezembro. O dever de provar que os beneficiários estão vivos é do INSS, que tem feito o cruzamento de dados com outras bases governamentais e busca mais parcerias para ampliar o batimento de informações”, explicou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Uma portaria publicada em março do ano passado havia determinado que, até 31 de dezembro de 2024, a falta de comprovação da prova de vida dos beneficiários do INSS não acarretaria bloqueio ou suspensão do benefício. Como venceu, será editada uma nova portaria assegurando que não haverá bloqueio.

O INSS explica também que, em janeiro de 2023, houve mudança na forma de fazer a comprovação de vida. O INSS passou a ser responsável por fazer o cruzamento de dados com bases governamentais para checar a condição do beneficiário. Ou seja, a obrigação de a pessoa se dirigir ao banco ou ao INSS para comprovar que está viva não é obrigatória, afirma o instituto.


Em 2024, do total de 36,9 milhões de pessoas elegíveis à prova de vida, 34,6 milhões tiveram seus dados atualizados por meio de cruzamento de informações até o dia 23 de dezembro. Por isso, não haverá bloqueio de benefícios por falta de prova de vida. Uma nova portaria será publicada nos próximos dias, assegurando a medida.

Alerta

O INSS alerta que não envia servidores para fazer comprovação de vida e arrecadação de documentos na casa do beneficiário. Desde abril de 2024, o instituto tem avisado sobre pessoas se fazendo passar por servidores da autarquia. A informação e as fotos divulgadas em aplicativos de mensagens são as mesmas do ano passado.


Como funciona a prova de vida

De acordo com as novas regras, para evitar a suspensão de benefícios de forma indevida, o INSS receberá dados de outros órgãos públicos federais, preferencialmente biométricos. Essas informações são cruzadas com outras que constam na base do governo.

Quais os meios que o INSS tem utilizado para a prova de vida

  • Acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro;
  • Nas instituições financeiras (banco) quando:
  • Realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;
  • No saque de benefícios quando realizado por identificação biométrica;

No atendimento

  • Voluntariamente quando o segurado comparecer nas Agências do INSS para realizar algum serviço de seu interesse.
  • De perícia médica por telemedicina ou presencial.
  • Atualizações no Cadastro Único (CadÚnico), somente quando for efetuada pelo responsável pelo grupo familiar;
  • Recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico.

Base de dados usados como comprovação

  • Vacinação;
  • Cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;
  • Votação nas eleições;

Emissão ou renovação

  • Passaporte;
  • Carteira de motorista;
  • Carteira de trabalho;
  • Alistamento militar;
  • Carteira de identidade;
  • Outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;
  • Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente.

Pelo aplicativo Meu INSS

É importante lembrar que, para comprovar a vida, não é preciso ir até o banco ou a uma agência do INSS. O segurado que preferir pode fazer a comprovação de vida pelo aplicativo Meu INSS.




Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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