Muitos pais e responsáveis já começaram a compra do material escolar. A Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares estima que os itens estão mais caros entre 5% e 9% neste ano em relação a 2024. Os principais fatores que afetaram os preços são a inflação e o dólar.Para evitar mais gastos no começo do ano, o primeiro passo, segundo a educadora financeira Aline Soaper, é fazer um levantamento do que é realmente necessário na lista de material das escolas, evitando compras impulsivas ou desnecessárias.Além disso, ela orienta a pesquisar preços em diferentes lojas e sites, já que as variações podem ser grandes entre um estabelecimento e outro. “Uma boa alternativa é comprar alguns itens de segunda mão, como livros didáticos usados”, afirma.Outra indicação é reutilizar materiais do ano anterior que estejam em bom estado. Sobras de cadernos, folhas, canetas, lápis de cor e tintas, bem como outros materiais devem ser reaproveitados, diminuindo assim a lista de itens e dando fôlego ao orçamento das famílias, que poderão adiar em alguns meses essas compras.Aline destaca ainda que é importante negociar o preço, principalmente se estiver comprando em grande quantidade, para dois ou mais filhos.Levantamento do Instituto Locomotiva e QuestionPro mostrou que as compras de material escolar impactam o orçamento de 85% das famílias brasileiras com filhos em idade escolar. Segundo a pesquisa, um a cada três compradores pretende parcelar para poder dar conta das despesas para o ano letivo de 2025.O estudo destacou que a maioria dos pais e responsáveis de estudantes tanto da rede pública quanto da rede privada disse que comprará materiais escolares para o ano letivo de 2025: 90% daqueles com filhos em escolas públicas e 96% daqueles com filhos em estabelecimentos privados.O Procon-SP, que vai divulgar em breve uma pesquisa de preços, orienta a organizar trocas de livros didáticos com outros estudantes das mesmas escolas, o que resulta em economia de dinheiro, além de ser uma ação sustentável.