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Pão francês custa em média R$ 1,8 e varia até 5% nas padarias de SP, diz Procon

No Dia Mundial do Pão, celebrado nesta quarta-feira (16), pesquisa mostra os preços da capital e de cidades do interior e litoral

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

Item quase obrigatório no café da manhã, o pão francês varia até 5% Edu Garcia/R7 - 06.07.2022

O valor médio do quilo do pão francês na capital paulista é de R$ 22,54. Um quilo equivale a cerca de 12 pães mais ou menos, o que representa R$ 1,8 por unidade. A variação de preço entre as padarias de São Paulo chega a 5,09%. Enquanto na zona leste o produto é encontrado por R$ 22,00 o quilo, na região central o preço é chega a R$ 23,12.

Os dados são de pesquisa do Procon-SP, divulgada para marcar o Dia Mundial do Pão, celebrado nesta quarta-feira (16).

O levantamento, realizado entre os dias 25 e 26 de setembro, mostra que o sonho pequeno, aquele pão de massa adocicada recheado com creme de confeiteiro, é encontrado com diferenças de até 228,40%. O preço médio do produto é de R$ 8,21, na zona norte, e de R$ 2,50, na zona leste.

Já o café coado tradicional no copo chega a variar até 78,75%. Na zona oeste, o preço médio era de R$ 8,58, enquanto no centro, de R$ 4,80.


Outro item do café da manhã, o pão na chapa teve diferença de 23,10%, com o pão francês integral com manteiga: na zona oeste seu preço médio era de R$ 8,42, enquanto na zona leste, de R$ 6,84.

Entre as combinações, a variação maior foi de 48,29% no pão com manteiga na chapa junto de café coado tradicional (copo). Na zona oeste, o valor era de R$ 15,20 e, no centro, podia ser comercializado a R$ 10,25.


Ao todo, o Procon-SP pesquisou 108 padarias em nove municípios do interior e do litoral, além de estabelecimentos na capital, entre 25 e 30 de setembro. Na cidade de São Paulo a comparação foi feita entre os preços médios encontrados nas 50 padarias distribuídas igualmente pelas cinco regiões da cidade (centro, norte, sul, leste e oeste).

Comparação

Comparando a capital (R$ 22,54), o tradicional pão francês na cidade de Bauru, por exemplo, é 8,74% mais barato. Ele é um pouco acima da média entre as cidades consultadas pelo interior e litoral paulista (R$ 20,44).


Enquanto na capital, o café expresso pequeno e o pão na chapa com manteiga custam cerca de R$ 7,32 e R$ 6,19, nos demais municípios, as médias são respectivamente de R$ 6,20 e R$ 5,97.

Já um misto quente com café expresso pequeno pode ser comprado por R$ 11,00 a R$ 30,89 em Ribeirão Preto (diferença de 180,82%), a mesma combinação tem valores bem aproximados em Campinas: entre R$ 24,00 e R$ 27,80 (15,83%).

Os preços foram coletados em padarias das 5 regiões da cidade de São Paulo (centro, norte, sul, leste e oeste) e em todas as 8 cidades do interior e do litoral onde o Procon-SP possui escritório regional (Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba).

O relatório completo com todas as tabelas e análises da pesquisa pode ser acessado aqui. Incluindo os dados da Capital e de Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba

Veja as orientações do Procon-SP

  • Os consumidores devem ficar atentos a alguns direitos ao consumir em padarias: o pão francês deve ser vendido por quilo.
  • Os preços dos produtos devem estar afixados de forma clara e de fácil visualização.
  • Os itens fabricados e embalados pelo estabelecimento (tortas, bolos, salgados etc.) devem ter informações sobre data de validade, peso, ingredientes e se contém glúten e alergênicos.
  • O comerciante não pode determinar peso mínimo para a venda de frios e balas e chicletes não podem ser usados como troco.
  • Com relação ao pagamento, é importante que o consumidor saiba que os estabelecimentos podem diferenciar os preços em função da forma de pagamento utilizada, oferecendo descontos para, por exemplo, modalidades como, dinheiro ou Pix.
  • Os estabelecimentos não são obrigados a aceitar vales-refeição; no entanto, se houver adesivos ou outra forma de comunicação sugerindo sua aceitação, não poderão ser recusados.
  • Para aceitar vale-refeição, o estabelecimento não pode condicionar ao valor consumido, nem restringir seu uso a determinado dia, data ou horário.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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