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Preço dos imóveis residenciais fecha 2024 com a maior alta em 11 anos

Segundo o Índice FipeZap, a valorização ficou acima da inflação, em 7,73%, liderada por imóveis de um dormitório

Conta em Dia|Ana VinhasOpens in new window

Valorização anual foi liderada por imóveis de um dormitório e capitais das regiões Sul e Nordeste MARLON COSTA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 21.11.2024

O preço da casa própria acelerou e subiu mais que a inflação em 2024. O valor do imóvel residencial registrou alta de 7,73% no período, a maior variação anual desde 2013. Os dados são do Índice Fipe/ZAP, divulgados nesta terça-feira (7). O resultado supera a variação dos preços da economia, segundo o IGP-M/FGV (6,54%), assim como a inflação ao consumidor de 4,64%, considerando o IPCA-15 de dezembro.

A alta mensal de dezembro, de 0,66%, foi superior ao resultado observado em novembro (0,49%). A análise é feita com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras.

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Os imóveis com um dormitório lideraram o aumento no ano, com variação acumulada de 8,71%. Na sequência, estão unidades com três dormitórios (8,08%), dois dormitórios (7,16%) e quatro ou mais dormitórios (,24%).

A valorização imobiliária foi registrada em 55 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 22 capitais, principalmente das regiões Sul e Nordeste.


Veja a valorização das capitais

Curitiba (18%)

Salvador (6,38%)


João Pessoa (15,54%)

Aracaju (13,79%)


Belo Horizonte (12,53%)

Vitória (12,51%)

Fortaleza (11,49%)

Goiânia (11,49%)

Maceió (10,50%)

Cuiabá (10,31%)

Belém (9,90%)

Florianópolis (9,07%)

São Luís (8,73%)

Natal (8,51%)

Manaus (8,45%)

Recife (6,64%)

São Paulo (6,56%)

Porto Alegre (6,44%)

Campo Grande (4,08%)

Brasília (3,71%)

Rio de Janeiro (3,13%)

Teresina (2,80%)

Preço do metro quadrado

O preço médio de venda residencial foi de R$ 9.366/m². O valor é calculado com base em informações da amostra de anúncios de imóveis residenciais disponibilizados para venda em dezembro/2024. Entre os tipos analisados, os imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda mais elevado (R$ 11.130/m²), contrastando com o menor valor de unidades de dois dormitórios (R$ 8.387/m²).

Em relação às 22 capitais monitoradas, Vitória (ES) encerrou o ano de 2024 com o valor médio por metro quadrado mais elevado.

Veja o preço do metro quadrado

Vitória (R$ 12.287/m²)

Florianópolis (R$ 11.766/m²)

São Paulo (R$ 11.374/m²)

Curitiba (R$ 10.703/m²)

Rio de Janeiro (R$ 10.289/m²)

Belo Horizonte (R$ 9.365/m²)

Brasília (R$ 9.325/m²)

Maceió (R$ 9.173/m²)

Recife (R$ 8.089/m²)

Fortaleza (R$ 8.031/m²)

Goiânia (R$ 7.929/m²)

São Luís (R$ 7.440/m²)

Belém (R$ 7.405/m²)

Porto Alegre (R$ 7.111/m²)

Manaus (R$ 7.061/m²)

João Pessoa (R$ 6.890/m²)

Salvador (R$ 6.766/m²)

Cuiabá (R$ 6.099/m²)

Campo Grande (R$ 5.769/m²)

Teresina (R$ 5.628/m²)

Natal (R$ 5.613/m²)

Aracaju (R$ 5.163/m²)

Setor

A estimativa é que o setor da construção civil tenha crescido 4,1% em 2024. Para este ano, a expectativa é de uma desaceleração, com uma projeção inicial de expansão de 2,3%. Esses números foram destacados pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

Segundo a entidade, o desempenho foi impulsionado pelo aquecimento do mercado imobiliário, pela retomada de obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, pelas obras relacionadas ao ano eleitoral, pelo dinamismo do mercado de trabalho e pela recuperação da economia brasileira.


Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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