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Como se portar e o que fazer numa entrevista de emprego

Se sair bem na entrevista aumenta em 60% a sua possibilidade de contratação

Eu Quero o Sucesso|Flávio GuimarãesOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A importância de se portar de maneira adequada em uma entrevista, já que isso pode aumentar em 60% as chances de contratação.
  • A vestimenta deve ser escolhida com base na cultura da empresa e no cargo desejado.
  • Evitar expressões e afirmações que transmitam insegurança ou desinteresse, substituindo por opções mais assertivas.
  • Fechar a entrevista com perguntas ousadas pode causar um impacto positivo e diferenciado no recrutador.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Como se portar e o que fazer numa entrevista de emprego Licença Creative Commons

Você já deve ter lido ou ouvido muitas teses sobre entrevistas de empregos, não é? A questão principal é que não existe uma fórmula exata de respostas prontas ou discursos padronizados. As entrevistas são como um diálogo normal, entretanto, com o contexto profissional. O mesmo diálogo que você tem com um amigo no dia-a-dia, é o que você vai ter numa entrevista de emprego. É claro que os fatores da conversa são diferentes, mas o processo de comunicação é o mesmo, sabia?

Os pilares fundamentais que devemos considerar para esse tema são a influência/indução com quem estiver nos entrevistando, criação de expressões de impacto auditivo e imaginativo, posicionamentos que não criem dúvidas e colocações fechadas, sem o espaço para o não.


Em um contexto que ainda existem muitos profissionais disponíveis no mercado, o que aumenta a concorrência em processos seletivos, qualquer erro mínimo pode ser vir como fator decisivo para a aprovação nessa fase. Por isso, é necessário que tenhamos muita cautela para não termos muita passividade ou muita potência. O meio termo sempre vai ser o ideal.

E aí, vamos começar?


QUAL VESTIMENTA USAR?

Esse é o primeiro impacto que um(a) profissional vai causar nos primeiros segundos da entrevista. Por isso, precisamos entender que a vestimenta deve ser definida de acordo com a cultura da empresa, cargo relacionado à vaga e a rotina dessa função. Vamos entender isso com alguns exemplos:

Empresas de tecnologia e ligadas nos avanços sociais


O ideal é que as roupas sejam mais descoladas ou casuais, que representa o comportamento do público que essas empresas buscam. Dificilmente roupas clássicas ou formais como terno e gravata vão funcionar no primeiro impacto.

Empresas tradicionais, mais antigas


Organizações mais antigas como multinacionais que existem há alguns séculos possuem um padrão diferente. A tendência é que sejam mais convencionais. Sendo assim, se você concorrer para uma vaga de operador de produção, a vestimenta deve ser mais casual, claro. Se você concorrer para uma vaga de gestão, deve ser uma calça social ou jeans e camisa de punho enrolado nos braços. Se você for concorrer para uma vaga de gerência ou direção, o ideal é terno, gravata e blazer.

Não usar de forma alguma

- Blusa com decote exagerado.

- Camisa regata mostrando os músculos.

- Micro-saia.

- Short de futebol.

O USO DE EXPRESSÕES OU AFIRMAÇÕES COMO INSTRUMENTOS DE PODER

Algumas expressões ou afirmações podem determinar a desclassificação de um profissional num processo seletivo por serem interpretadas como negativas, fracas ou desmotivadas. Abaixo vou listar as que mais são usadas por profissionais desclassificados.

“Eu acho”: transmite incerteza, insegurança e fraqueza. Podemos trocar para “Eu acredito que...”.

“Sei lá”: transmite despreocupação e desinteresse. Podemos trocar para “Não sei ao certo, mas imagino que...”.

“Parece ser difícil”: projeta que a pessoa primeiro se preocupa com a complexidade da situação, não com a possibilidade de solução. Podemos trocar por “Apesar de parecer difícil, pode ser mais fácil do que se imagina”.

“Posso aprender”: transmite que a pessoa pode falhar. Podemos trocar para “Não é do meu total conhecimento, mas posso me tornar um especialista nisso.

O QUE NUNCA FALAR NUMA ENTREVISTA

”Estou estudando para concurso”

Se você estivesse contratando um profissional para uma vaga na sua empresa e o mesmo lhe dissesse isso, qual seria a sua interpretação?

  1. Acharia normal?
  2. Pensaria que aquela pessoa passaria apenas um tempo ali devido o seu objetivo ser funcionário(a) público(a)?

Normalmente, a interpretação 2 é a que mais ocorre.

”Logo vou abrir meu próprio negócio”

Quem pensa em ter o negócio próprio e expõe isso como um desejo pessoal, tende a se livrar do emprego na primeira oportunidade que tiver. Esse é o entendimento criado em quem ouve essa afirmação na entrevista. Além disso, também existe a ideia de essa pessoa pode ter atividades paralelas, o que dificultaria a dedicação total à empresa.

Se a pessoa deseja abrir um negócio no mesmo ramo da empresa que está participando da entrevista, pior. A pessoa que estiver entrevistando pode pensar que esse(a) profissional pode até levar os clientes da empresa para o seu negócio próprio.

”Preciso desse emprego para pagar um curso”

Quando uma afirmação como essa é feita, normalmente o entendimento que se cria é que essa pessoa passará apenas um tempo por ali. Usar isso como argumento mostra um objetivo raso e não de construir efetivamente laços e história com a organização. Sendo assim, a desclassificação é certa.

Ainda nesse cenário, há algumas possibilidades de tornar o ambiente positivo com afirmações como essas...

“Quero esse emprego para ter um curso de acordo com as demandas que a empresa tiver”.

“ Quero esse emprego para me especializar e ajudar a empresa a criar novos caminhos, produtos e serviços”.

“Quero esse emprego para me aperfeiçoar e ser um profissional cada vez mais útil para a empresa”.

Todo e qualquer recrutador(a) idealiza profissionais que pensem em médio e longo prazo. Com isso, demonstra-se solidez, pensamento no futuro e objetivo focado, três aspectos escassos nos dias de hoje.

COLOCAÇÕES FINAIS QUE CRIAM GRANDE IMPACTO

Ahaaa, aqui é o ponto mais ousado da nossa viagem. Siiiimm, é aqui que precisamos usar a ousadia (positiva) a nosso favor para fecharmos o diálogo com chave de ouro. Vamos imaginar alguns cenários que podemos considerar para o fechamento das entrevistas?

”O que acha de trabalhamos para você ser promovido e eu ficar no seu lugar?”

Parece até loucura, mas não é. Uma afirmação como essa cria um impacto gigantesco durante a conversa com um(a) gestor(a) de setor. É um tipo de colocação que deixa bem claro o respeito à hierarquia, trabalho próximo e braço de confiança. Sabe aquela pergunta “Onde você quer estar daqui a 5 anos?”. Pois é... essa resposta pode ser bem usada nela.

”O que acha de me dar 24 horas para eu montar um mini-projeto para o que conversamos?”

Diferente, não? A princípio, podemos até pensar que isso não geraria resultados positivos, mas você precisa experimentar. Faça isso e verá o impacto que dará no final da sua entrevista.

O impacto gerado pela ousadia é algo extraordinário e que faz o que pouco ou ninguém faz. Isso cria a diferença, isso faz os olhos brilharem, isso faz a coisa acontecer.

”Quando eu começo?”

Faça isso. Por mais que pareça um comportamento invasivo, não é. Essa dúvida surge devido não termos o hábito de fazer ou ver isso acontecendo. O novo sempre é duvidoso.

Normalmente, os profissionais que finalizam entrevistas perguntam “Quando vocês dão o retorno?”, ou “Vocês vão ligar, né?”, ou “Tem previsão de retorno?”, e tantas outras. Entretanto, isso muitos já fazem. Esse momento de mercado requer ações e atitudes diferentes, que possamos criar impacto emocional nas pessoas que estiverem nos ouvindo.

Por mais que pensemos que ter esse tipo de ousadia pode nos gerar desclassificação ou rejeição, não se preocupe com isso. Ter atitudes como essas que falamos não vão tirar você de um processo seletivo. Risco zero.

E aí? Vamos para a prática?

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