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Joel Rennó Jr

Prescrição inadequada e consumo ilegal: uso excessivo de zolpidem vira problema de saúde pública

Vício no remédio para a insônia tem se tornado crescente em seus usuários

Joel Rennó Jr|José Rennó Jr.

O consumo excessivo de zolpidem está se tornando um sério problema de saúde pública no Brasil. Não é raro ouvirmos relatos de pacientes que desenvolvem dependência desse medicamento, chegando a consumir de duas a três caixas de comprimidos por dia, o que equivale a cerca de 60 a 70 unidades.

Segundo a Anvisa, em 2018 foram registrados quase 14 milhões de usuários desse medicamento para o tratamento de insônia. Apenas dois anos depois, esse número aumentou significativamente, chegando a quase 24 milhões. 

O uso excessivo de zolpidem pode acarretar diversas consequências negativas, incluindo prejuízos cognitivos, episódios de sonambulismo, impactos na memória e concentração, desenvolvimento de dependência crônica e até mesmo riscos fatais.

Portanto, é fundamental que os médicos prescrevam esse medicamento com cautela e forneçam todas as orientações necessárias aos pacientes. A automedicação nunca deve ser praticada, e a compra do produto no mercado ilegal, sem receita médica e acompanhamento profissional, deve ser evitada a todo custo.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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