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Brasil defende Grã-Bretanha em voos para Malvinas, diz The Guardian

Jornal destaca que Itamaraty apoia as reivindicações de soberania da Argentina, mas tem 'parceria importante' com a Grã-Bretanha

Luiz Fara Monteiro|Do R7

Paul Crouch - RAF Brize Norton Photographic Section / Wikimedia Commons
Paul Crouch - RAF Brize Norton Photographic Section / Wikimedia Commons Paul Crouch - RAF Brize Norton Photographic Section / Wikimedia Commons

O tradicional The Guardian destacou em suas páginas a decisão do Brasil em defender que a Força Aérea britânica (Royal Air Force) faça escalas em seus aeroportos a caminho das Ilhas Malvinas.

O texto destaca que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil apoia as reivindicações de soberania da Argentina, mas tem 'parceria importante' com a Grã-Bretanha. 

"O Brasil defendeu sua decisão de permitir que aviões militares britânicos que voam para as Ilhas Malvinas parem em aeroportos brasileiros, depois que a Argentina reclamou dos desembarques", diz a reportagem.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro disse em nota à Reuters que, embora apoiasse as reivindicações de soberania da Argentina sobre as ilhas, esse apoio não afetou sua “importante parceria” com a Grã-Bretanha.

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O embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, reclamou na semana passada sobre o aumento de voos com escalas no Brasil a caminho das Ilhas Malvinas , que a Argentina chama de Malvinas.

Scioli disse que houve sete voos da Royal Air Force em janeiro que aterrissaram no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

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“A posição brasileira de autorizar o sobrevoo e pouso de aeronaves militares britânicas na rota das Malvinas é pautada pelo princípio de não contribuir para a modernização e expansão dos recursos militares e do potencial bélico do Reino Unido naquele arquipélago”, disse o ministério brasileiro.

A nota disse que o Brasil autorizou o desembarque e a atracação de aviões e navios britânicos a caminho das Malvinas quando os pedidos envolvessem situações de emergência, missões de busca e salvamento ou motivos de saúde e humanitários.

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O Ministério das Relações Exteriores brasileiro disse que o número de autorizações de sobrevoo e pouso concedidos a aeronaves militares britânicas varia de ano para ano, variando de 150 em alguns anos a apenas um em outros.

O governo britânico rejeitou as preocupações argentinas, dizendo que eram voos de rotina e que quaisquer alegações de militarização eram totalmente falsas.

Em abril de 1982, Argentina e Reino Unido entraram em conflito diplomático e bélico pela posse das Malvinas, no episódio conhecido como Guerra da Malvinas.

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