Brasileiro é preso nos EUA por apontar laser para aviões nas proximidades do Aeroporto Internacional de Miami
O homem identificado como Francisco Teixeira, 45, foi indiciado por uso indevido de dispositivo de iluminação a laser
A segurança de voo é primordial na aviação e muitos países levam esse conceito ao pé da letra. Um brasileiro foi preso na noite de Natal por supostamente apontar um laser verde para aviões em voo perto do Aeroporto Internacional de Miami, informou a polícia local.
Francisco Teixeira, 45, foi acusado de uso indevido de um dispositivo de iluminação a laser, de acordo com um boletim de ocorrência.
No dia de Natal, um piloto da American Airlines relatou à polícia que viu um laser verde sendo apontado para sua aeronave, juntamente com outras aeronaves nas proximidades.
Conforme as autoridades policiais, o incidente foi rastreado até o La Quinta Inn Hotel, perto do aeroporto.
Os policiais que investigavam a denúncia localizaram Teixeira em um quarto do hotel, onde encontraram um dispositivo laser que correspondia à descrição fornecida pelo piloto.
A polícia de Miami-Dade confirmou que o laser estava sendo usado para interromper as operações de voos de chegada, informou o noticiário da WFLA Orlando.
Teixeira agora enfrenta acusações de uso indevido de um dispositivo de iluminação a laser, uma infração grave segundo as leis estaduais e federais dos Estados Unidos. Por não falar inglês, o suspeito teve direito a uma tradutora na audiência.
Ele está atualmente detido no Turner Guilford Knight Correctional Center. Se condenado, ele pode enfrentar penalidades severas, incluindo multas e possível prisão.
A Administração Federal de Aviação (FAA) alertou repetidamente sobre os perigos representados pelos lasers direcionados a aeronaves.
Tais ações podem cegar ou desorientar temporariamente os pilotos durante fases críticas do voo, como decolagem e pouso, aumentando significativamente o risco de acidentes.
A FAA observou que os incidentes relacionados a laser aumentaram em todo o país, com quase 9.500 casos relatados somente em 2022.
Os pilotos são particularmente vulneráveis a ataques de laser quando voam em altitudes mais baixas, perto de aeroportos.
As autoridades enfatizaram que esse comportamento não apenas coloca em risco a vida de passageiros e tripulantes, mas também interrompe as operações do aeroporto e os protocolos de segurança.
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