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Luiz Fara Monteiro

Comissários processam Boeing por explosão em porta no voo da Alaska Airlines

Na ação, tripulantes alegam que sofreram ferimentos de natureza pessoal e permanente no incidente ocorrido em 2024

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • Comissários do voo 1282 da Alaska Airlines processam a Boeing por explosão da tampa da porta em janeiro de 2024.
  • Quatro tripulantes alegam sofreram ferimentos físicos, mentais e emocionais permanentes devido ao incidente.
  • A Boeing não comentou o processo, mas afirmou apoiar a investigação do NTSB sobre o ocorrido.
  • O incidente não causou feridos graves e foi consequência de negligência na produção do Boeing 737 MAX.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Seção da fuselagem do Boeing 737 MAX se desintegrou em pleno voo da Alaska Airlines Reprodução/X

Os comissários do voo 1282 da Alaska Airlines, cuja tampa da porta explodiu em janeiro de 2024 em pleno ar, estão processando a Boeing, alegando que “sofreram ferimentos de natureza pessoal, permanente e pecuniária”, conforme os autos.

Quatro tripulantes que trabalhavam no voo alegaram em quatro processos separados que, “como resultado direto e imediato da ejeção do tampão da porta e da descompressão resultante, sofreram lesões físicas e mentais, sofrimento emocional grave e outros danos de natureza pessoal e pecuniária”.


“Este ato de negligência causou danos físicos e mentais, que prejudicaram profundamente minha vida pessoal e profissional. Também resultou em muitos desafios para retornar ao emprego dos meus sonhos, que eu orgulhosamente construí como minha carreira”, disse Hughes em um comunicado.

Vasconcellos disse em outra declaração: “Este evento é algo que nunca deveria ter acontecido. Estou comprometido em buscar justiça, responsabilização e tornar o céu um lugar seguro.”


Tracy Brammeier, que representa os comissários de bordo, declarou à rede ABC: “Quando o tampão da porta da aeronave explodiu no voo 1282, cada um dos quatro comissários de bordo agiu com coragem, seguindo seu treinamento e colocando a segurança dos passageiros em primeiro lugar, temendo por suas vidas. Eles merecem ser totalmente indenizados por essa experiência traumática e transformadora, causada pela negligência da Boeing no processo de produção do 737 MAX.”

Os processos foram movidos no Tribunal Superior do Condado de King, em Seattle, Washington. A Boeing não quis comentar o processo.


A empresa disse repetidamente que apoiou a investigação do NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos) sobre o incidente “da mesma forma transparente e proativa com que apoiamos todas as investigações regulatórias sobre este acidente”.

O tampão da porta de saída central se soltou do avião de passageiros Boeing 737 Max 9 em 5 de janeiro de 2024, minutos após o voo 1282 decolar do Aeroporto Internacional de Portland. Passageiros gravaram imagens mostrando um furo onde o tampão da porta se soltou.


O avião fez um pouso de emergência com segurança e ninguém ficou gravemente ferido no incidente.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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