Embarque negado: o que pode fazer brasileiros perderem o voo rumo ao verão europeu
458 mil brasileiros devem visitar a Espanha no verão europeu; especialista alerta para riscos em viagens sem seguro

Praias lotadas, sol, voos cheios, malas perdidas, filas nos aeroportos e, claro, selfies nas escadarias de Roma ou nas ruas de Barcelona. O verão europeu, entre 21 de junho e 23 de setembro, continua sendo o sonho dourado de turistas do mundo inteiro e também o cenário perfeito para imprevistos.
Assim, o verão europeu está prestes a começar, e, junto com ele, o fluxo intenso de turistas. Nesse período, cidades litorâneas, vilarejos históricos e grandes centros culturais recebem milhões de visitantes. Só em 2024, a Europa já bateu recorde: 742 milhões de turistas internacionais, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT). E o Brasil está nessa rota: a Espanha, por exemplo, deve receber cerca de 458 mil brasileiros até o fim do ano.
Mas, antes de arrumar as malas, um lembrete: seguro-viagem não é acessório. É obrigatório para entrar em 26 países europeus do Tratado de Schengen — como França, Portugal, Alemanha, Itália e Espanha. E não basta qualquer plano. A cobertura deve incluir ao menos €30 mil para despesas médicas e hospitalares, além de repatriação médica e funerária.
“É uma exigência legal, mas também uma proteção essencial. Ninguém quer transformar um problema de saúde ou uma mala extraviada em prejuízo de milhares de euros”, destaca Hugo Reichenbach, diretor de operações da Real Seguro Viagem.
Além do básico exigido por lei, os melhores planos hoje oferecem coberturas que realmente fazem diferença:
- Despesas médicas e hospitalares (acidentes, doenças, internações);
- Cancelamento ou interrupção da viagem (voos, reservas);
- Perda, roubo ou dano à bagagem (frequente em altas temporadas);
- Repatriação e traslado em caso de falecimento;
- Responsabilidade civil e reembolso farmacêutico;
- Assistência odontológica e para esportes de aventura, se necessário.
“Um erro comum é contratar um seguro sem verificar se ele atende ao mínimo exigido pelo Tratado de Schengen (cobertura médica e hospitalar de pelo menos €30 mil). Ter um seguro viagem com cobertura inferior pode ser motivo de impedimento na imigração”, alerta Emilly Chagas, Líder de Marketing da Real Seguro Viagem.
“Outro erro recorrente é não checar se o seguro cobre situações específicas da viagem, como prática de esportes, gestação ou doenças preexistentes. É importante que o seguro viagem escolhido seja compatível com as suas necessidades e estilo de viagem que você fará”, completa.
A depender do perfil do viajante, vale incluir coberturas como esportes radicais, assistência odontológica ou até indenização por danos a terceiros — item que muitos turistas nem sabem que existe, mas que pode evitar dores de cabeça jurídicas fora do país.
“Além da cobertura médica de pelo menos €30 mil, é fundamental ter: cobertura para extravio e danos à bagagem, para atraso ou cancelamento de voo, gastos farmacêuticos, translado médico e repatriação, tanto médica quanto funerária”, pontua Emilly. “São coberturas que fazem toda a diferença quando o imprevisto acontece.”
Segundo Reichenbach, o ideal é contratar o seguro com atendimento em português, reembolso facilitado e cobertura personalizada, de acordo com o tempo de estadia, o destino e a faixa etária.
“A diferença é enorme. Um seguro completo proporciona mais segurança e menos estresse durante a viagem. Se algo acontecer (uma dor de dente, uma bagagem que não chega, um voo cancelado), o atendimento em português já elimina a primeira barreira: a comunicação”, afirma Emilly Chagas.
“Além disso, com reembolso facilitado e suporte personalizado, o viajante sabe que terá amparo real e não vai perder tempo com burocracia em outro país. Esse tipo de experiência transforma o seguro em um verdadeiro aliado e também uma grande economia em caso de imprevistos. É uma forma de viajar mais leve e focar no que realmente importa: aproveitar cada momento”, finaliza.
Essa é a dica de checklist da Real para não transformar a viagem dos sonhos em pesadelo:
- Contrate o seguro desde o primeiro até o último dia da viagem.
- Se for praticar esportes ou atividades de aventura, inclua uma cobertura específica.
- Tenha o comprovante do seguro sempre à mão, inclusive na imigração.
- Deixe os contatos da seguradora com alguém de confiança no Brasil.
- Compare planos e leia as letras miúdas.
“Com aeroportos cheios, voos lotados e mais movimentação nas estradas, os riscos aumentam. E o seguro entra justamente para transformar imprevistos em situações controláveis”, reforça Reichenbach.
No fim das contas, a conta é simples: viajar com proteção custa bem menos do que arcar com um problema fora do país. E, com tudo resolvido, o foco volta a ser o que realmente importa: aproveitar o verão europeu do jeito que ele merece.
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