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Luiz Fara Monteiro

Malásia retomará buscas pelo voo MH370 desaparecido em 2014

Boeing 777 transportando 227 passageiros e 12 tripulantes desapareceu na rota de Kuala Lumpur para Pequim

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Boeing 777 semelhante ao da ocorrência Laurent Errera - Wikimedia Commons

Uma nova tentativa: o governo da Malásia irá retomar a busca pelos destroços do voo MH370 da Malaysia Airlines, mais de 10 anos após seu desaparecimento em um dos maiores mistérios da aviação do mundo, anunciou o ministro dos transportes do país.

Anthony Loke disse na sexta-feira - informa a Al Jazeera - que a proposta de procurar uma nova área no sul do Oceano Índico veio da empresa de exploração Ocean Infinity, sediada nos Estados Unidos, que também conduziu a busca mais recente pelo avião, encerrada em 2018.

“A proposta para uma operação de busca pela Ocean Infinity é sólida e merece ser considerada”, disse Loke aos repórteres. “Nossa responsabilidade, obrigação e comprometimento é com os parentes mais próximos. Esperamos que desta vez seja positivo, que os destroços sejam encontrados e dêem um encerramento às famílias.”

O voo MH370, um Boeing 777 transportando 227 passageiros e 12 tripulantes desapareceu na rota de Kuala Lumpur para Pequim em 8 de março de 2014.


Loke disse que a Ocean Infinity receberia US$ 70 milhões se os destroços encontrados fossem substanciais.

Investigadores descobriram anteriormente que, menos de uma hora depois do voo noturno, seus sistemas de comunicação foram desligados. O radar militar então revelou que a aeronave havia retornado pela Malásia, contornado a ilha de Penang e se dirigido para a ponta norte de Sumatra.


Cerca de 26 países se juntaram à missão de busca e resgate que se seguiu ao desaparecimento, mas não conseguiram encontrar nada.

Semanas depois, o governo da Malásia anunciou que a aeronave voou até ficar sem combustível, encerrando sua jornada a milhares de quilômetros de Pequim, nas profundezas do sul do Oceano Índico.


Detritos, alguns confirmados e considerados como sendo da aeronave, foram levados pela costa da África e por ilhas no Oceano Índico.

Parentes exigiam indenização da Malaysia Airlines, Boeing, fabricante de motores de aeronaves Rolls-Royce e do grupo segurador Allianz, entre outros.

A Malásia contratou a Ocean Infinity em 2018 para fazer buscas no sul do Oceano Índico, oferecendo-se para pagar até US$ 70 milhões se encontrasse o avião, mas falhou em duas tentativas.

Isso ocorreu após uma busca subaquática realizada pela Malásia, Austrália e China, que tinha 150 cidadãos no voo, em uma área de 120.000 km² (46.332 milhas quadradas) do sul do Oceano Índico, com base em dados de conexões automáticas entre um satélite Inmarsat e o avião.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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