Variedade de laranja-doce combina elevada produtividade a alto teor de vitamina C
Majorca e Kawatta são resultado dos programas de melhoramento genético do Instituto Agronômico (IAC), da Embrapa e da Fundação Coopercitrus Credicitrus

Com maturação precoce, alto rendimento e excelente qualidade de suco, a laranjeira-doce Majorca tem se consolidado como uma opção estratégica para citricultores paulistas.
A variedade, recomendada para colheita entre maio e agosto, combina elevada produtividade, teor expressivo de vitamina C e versatilidade para diferentes mercados, sendo indicada tanto para processamento industrial quanto para consumo in natura.
A Majorca vem sendo avaliada com bons resultados nas condições climáticas do estado de São Paulo, com compatibilidade comprovada para enxertia nos principais porta-enxertos utilizados na citricultura brasileira, como limão Cravo, citrumelo Swingle e tangerina Sunki. Seu cultivo é recomendado desde o Extremo Sul até o Norte do estado.
Além da coloração intensa da casca e da polpa, a cultivar se destaca pelo bom ratio (relação sólidos solúveis/acidez), característica valorizada na indústria de sucos — tanto para produtos pasteurizados quanto para sucos concentrados e congelados.
De origem espanhola e introduzida no Brasil via Flórida, a Majorca integra hoje o Banco Ativo de Germoplasma de Citros do Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC, em Cordeirópolis (SP), e também está presente nos bancos da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas (BA), e da Fundação Coopercitrus Credicitrus, em Bebedouro (SP).
A tecnologia é resultado do trabalho conjunto da Embrapa com instituições parceiras e faz parte das soluções que buscam diversificar cultivares, aumentar a competitividade da citricultura e atender às demandas da indústria e do consumidor final.
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