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Citricultores têm até o dia 15 de janeiro para entregar relatório Cancro/HLB

Produtores ajudam a planejar ações de defesa agropecuária e garantir a sustentabilidade sanitária do agronegócio paulista

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

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Citricultura Foto cedida - Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP

A citricultura é responsável por 90% do volume exportado pelo país, segundo os dados da safra 2023/24.

Segundo levantamento feito pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), a produção de laranja paulista pontuou entre os cinco principais produtos do agro paulista na balança comercial, responsável por 8,2% de tudo que foi exportado por São Paulo, em um montante de US$ 1,15 bilhão na balança do Estado.


O desafio dos produtores é encontrar novas formas para o controle do psilídeo, inseto transmissor do greening e do Cancro Cítrico.

O Greening é uma doença que mais ameaça a citricultura. Ela acomete todas as plantas cítricas e não tem cura. O cancro cítrico é causado pela bactéria Xanthomonas citri pv. citri que ataca todas as variedades e espécies de citros, provoca lesões em folhas, frutos e ramos e, quando em alta incidência, provoca desfolha e queda de frutos.


Uma portaria do MAPA, nº 317, de 21 de maio de 2021, institui o Programa Nacional de Prevenção e Controle ao HLB (PNCHLB) e traz como obrigatoriedade, a eliminação de plantas sintomáticas apenas para pomares com idade inferior a oito anos.

O monitoramento e o controle do psilídeo são obrigatórios em todos os pomares independente da idade.


Em São Paulo, a entrega do relatório é obrigatória para todos os produtores, independente da idade das plantas.

O documento deve ser enviado através do sistema informatizado de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (GEDAVE) e conter o resultado das vistorias trimestrais para cancro cítrico e Greening realizadas entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2024 em todas as plantas cítricas da propriedade.

“As informações prestadas no relatório não são utilizadas em caráter punitivo e são necessárias para orientar as ações de Defesa Agropecuária e balizar as políticas públicas do Estado, sempre pensando em garantir a sustentabilidade sanitária do agronegócio paulista. A citricultura tem grande relevância econômica para o Estado que é o principal produtor de citros, por isso, é importante que os produtores preencham o relatório declarando de fato o resultado das inspeções”, comenta a engenheira agrônoma Veridiana Zocoler, gerente do Programa Estadual de Sanidade dos Citros.

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