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Cultivo do novo feijão guandu oferece solução integrada para manejo de pragas e produção de alimentos

Leguminosa é rica em proteína e tem alta capacidade de se associar às bactérias que realizam fixação de nitrogênio no solo

Mundo Agro|Fabi GennariniOpens in new window

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BRS Guatã Foto cedida - Gisele Rosso/ Embrapa

A Embrapa apresentou ao setor produtivo a cultivar BRS Guatã, uma variedade de feijão guandu que contribuiu para recuperar pastagens degradadas, auxiliar na alimentação de bovinos durante a época seca e ser capaz de combater os nematoides no solo.

Nematoides são parasitas capazes de causar prejuízos anuais à agricultura nacional de R$ 35 bilhões, segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), uma vez que atacam culturas de grande relevância econômica, como soja, cana-de-açúcar e feijão.


“Foram anos de trabalho até chegar a essa cultivar. O potencial para controlar nematoides é a sua principal característica, pelos danos que causam à agropecuária nacional. Além da soja e da cana-de-açúcar, parasitam também lavouras de feijão”, explicou o pesquisador aposentado da Embrapa Rodolfo Godoy, responsável pelo desenvolvimento desse material.

A BRS Guatã é uma alternativa de baixo custo para a suplementação volumosa de bovinos durante a seca.


Ela também é usada para a produção de cobertura morta e adubação verde em rotação com outras culturas. Em testes, ela produziu três toneladas de massa seca por hectare na condição de sequeiro e 3,3 toneladas por hectare com irrigação. Essa pequena diferença evidencia a alta tolerância dessa leguminosa ao déficit hídrico.



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