IAC leva inovação em hortaliças e batata-doce biofortificada para a 30ª Hortitec
O Instituto Agronômico apresenta novas tecnologias, cultivares e ações estratégicas para o setor hortícola durante o maior evento do segmento no Brasil

O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, estará presente na 30ª edição da Hortitec — Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas — que acontece de 25 a 27 de junho, em Holambra (SP).
A instituição apresentará suas mais recentes cultivares e tecnologias voltadas à horticultura intensiva, com destaque para a nova batata-doce biofortificada IAC Dom Pedro II, que reúne alto teor de carotenoides e elevada produtividade.
O público poderá conhecer as cultivares desenvolvidas pelo IAC para batata-doce, mandioca e batata inglesa, com informações sobre aquisição, licenciamento e transferência de tecnologia. O Instituto também apresentará o trabalho de sua Estação Quarentenária, referência nacional em controle fitossanitário de plantas introduzidas no país.
Como parte da programação, o IAC promove hoje o evento “Bate-papo com o Instituto Agronômico – IAC”, com degustação de novos produtos e apresentações técnicas.
A atividade será coordenada pelas pesquisadoras Lilian Cristina Anefalos e Eliane Gomes Fabri, e contará com temas como: cultivares de mandioca de mesa e indústria, o cultivo indoor e o uso de drones na horticultura.
Entre as inovações, a cultivar IAC Dom Pedro II se destaca como alimento funcional: ela contém até 77 microgramas de betacaroteno por grama de polpa fresca — 64 vezes mais que a variedade comum — e pode atender às necessidades diárias de vitamina A com apenas 30 a 60 gramas consumidas. Desenvolvida por melhoramento genético convencional, a batata-doce também apresentou produtividade 48,6% superior à variedade Canadense, referência no estado de São Paulo.
A pesquisa foi conduzida por uma equipe multidisciplinar do IAC e mostra o potencial da cultivar tanto para o mercado consumidor quanto para políticas públicas de alimentação escolar.
Além dessa novidade, o IAC expõe cultivares ornamentais de batata-doce, variedades de mandioca e plantas aromáticas, medicinais e tropicais, como cacau e pupunha. Também haverá destaque para a atuação do Quarentenário IAC, serviço essencial para o ingresso seguro de plantas no Brasil, que realiza em média 160 quarentenas por ano e avalia cerca de 15 mil acessos vegetais.
“O IAC reforça seu papel estratégico na pesquisa agropecuária ao oferecer soluções tecnológicas que aliam inovação, produtividade e saúde para o campo e para a cidade”, destacou a pesquisadora Roberta Pierry Uzzo, responsável pelo setor de quarentena.
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