O legado de Jurandir Barrozo no agro brasileiro
CEO da Multibelt relembra sua trajetória e reforça a importância da inovação para o futuro do setor

Com um olhar atento ao mercado e coragem para enfrentar riscos, Jurandir Barrozo construiu uma carreira marcada por inovação e perseverança.
Em conversa com a Mundo Agro, o executivo compartilha sua experiência, relembra os maiores desafios da gestão e revela quais princípios considera essenciais para a continuidade e o sucesso de uma empresa familiar.

Mundo Agro: Aos 76 anos, como você avalia sua trajetória como empreendedor e CEO do Grupo Multibelt?
Jurandir Barrozo: Minha trajetória profissional foi sempre voltada para o agro. Eu sempre tive um espírito empreendedor, principalmente com a leitura de vários livros de empreendedores. Isso me motivou a correr riscos para fazer um empreendimento.
Mundo Agro: Quais foram os principais desafios que enfrentou ao longo da sua carreira? Qual foi o momento mais desafiador e como você o superou?
Jurandir Barrozo: Foram vários os desafios enfrentados ao longo da carreira. O primeiro foi quando decidi não aceitar a nomeação do Banco do Brasil e optar por um emprego em uma empresa nova, mas com muito potencial de crescimento e voltada para o agro. Acabei me tornando sócio e fiquei 30 anos até resolver sair para iniciar uma nova empresa. Muitos outros desafios eu tive que enfrentar como gestor de empresas, já que, no Brasil, a gente tem que ser um pouco mágico para gerir uma empresa com sucesso.
Mundo Agro: Existe algum momento ou decisão que considera um ponto de virada na história da empresa?
Jurandir Barrozo: A primeira virada da empresa foi quando decidimos vender o segmento de gases industriais e focar em correias para o agro, onde hoje atuamos com muito sucesso.
Mundo Agro: Como a Multibelt se manteve inovadora e relevante no setor de soluções agroindustriais ao longo de quase quatro décadas?
Jurandir Barrozo: A produção é a matéria-prima da longevidade. Por isso, sempre estamos inovando, no sentido de oferecer a melhor opção aos agricultores, buscando desenvolver produtos para os equipamentos e máquinas agrícolas e procurando reduzir custos ao agricultor.
Mundo Agro: Qual o papel da tecnologia e da pesquisa no desenvolvimento dos produtos da empresa, como as esteiras Draper?
Jurandir Barrozo: Há muito a ser feito no sentido de oferecer produtos inovadores ao agricultor, e por isso o nosso setor de desenvolvimento de novos produtos está sempre atento e participando de feiras nacionais e internacionais, pesquisando as inovações do setor de máquinas agrícolas.
Mundo Agro: Como você enxerga o futuro do agronegócio brasileiro e o papel da Multibelt nesse cenário?
Jurandir Barrozo: O futuro do agronegócio em nosso país oferece muitas oportunidades para quem está sempre inovando e oferecendo produtos de qualidade. Existe muito a ser feito em termos de tecnologia para máquinas agrícolas, e a Multibelt está sempre inserida nesse contexto de inovação.
Mundo Agro: Que princípios de liderança e gestão você considera essenciais para conduzir uma empresa familiar ou de longa tradição?
Jurandir Barrozo: Em sociedade, é preciso ter regras claras para uma convivência sadia entre os sócios. Quando se tem vários sócios, não é saudável trazer filhos para a sociedade simplesmente pelo motivo de serem futuros herdeiros. É necessária uma vivência fora da empresa e demonstrar que a empresa precisa da competência dele. É necessário também profissionalizar a empresa, trazendo profissionais competentes, visando salvaguardar o futuro da gestão.
Mundo Agro: Como mantém o engajamento e a motivação das equipes em uma organização tão consolidada?
Jurandir Barrozo: Para ter uma equipe engajada, é necessário ter transparência no relacionamento com todos os colaboradores, sempre comemorando os feitos e sucessos e procurando premiá-los pelo bom desempenho.
Mundo Agro: A Multibelt adota práticas de sustentabilidade e eficiência no uso de recursos. Qual a importância dessas iniciativas para a empresa e para o setor agroindustrial?
Jurandir Barrozo: Para a empresa crescer com solidez financeira, é necessário reinvestir os resultados para ter um capital de giro suficiente, aproveitar as oportunidades do mercado e também ter capacidade financeira para investir em inovação e remunerar bem seus colaboradores.
Mundo Agro: Que legado você gostaria de deixar para a Multibelt e para o agronegócio brasileiro?
Jurandir Barrozo: Gostaria de deixar o legado de seriedade e competência, deixando a empresa como uma instituição séria e inovadora, perpetuando sua existência como um exemplo de sucesso e de propósitos dedicados ao agronegócio.
Minha trajetória profissional foi sempre voltada para o agro.
Eu sempre tive um espírito empreendedor, principalmente com a leitura de vários livros de empreendedores.
Isso me motivou a correr os riscos para fazer um empreendimento.
A produção é a matéria-prima da longevidade. Por isso, sempre estamos inovando, no sentido
de oferecer a melhor opção aos agricultores, buscando sempre desenvolver produtos para
os equipamentos e máquinas agrícolas e procurando reduzir custos ao agricultor
Para ter uma equipe engajada, é necessário ter transparência no relacionamento com todos os colaboradores.
Sempre comemorando os feitos e sucessos e procurando premiá-los pelo bom desempenho.
Gostaria de deixar o legado de seriedade e competência
e deixar a empresa como uma instituição séria e inovadora,
e perpetuando a sua existência como um exemplo de sucesso
e propósitos dedicados ao agronegócio.
Há muito a ser feito no sentido de oferecer produtos inovadores ao agricultor e por isso
o nosso setor de desenvolvimento de novos produtos está sempre atento e participando
de feiras nacionais e internacionais, pesquisando as inovações do setor de máquinas agrícolas.
O futuro do agronegócio em nosso país oferece muitas oportunidades para quem está sempre
inovando e oferecendo produtos de qualidade.
Existe muito a ser feito em termos de tecnologia para máquinas agrícolas e a Multiverso está
sempre inserida nesse contexto de inovação.
Em sociedade, é preciso ter regras claras para uma convivência sadia entre os sócios.
Quando se tem vários sócios, não é saudável trazer filhos para a sociedade,
simplesmente pelo motivo de serem futuros herdeiros.
É necessário uma vivência fora da empresa e demonstrar que a empresa precisa de competência dele.
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trazendo profissionais competentes, visando salvaguardar o futuro da gestão da empresa.
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