Paraná, líder em produção de feijão, começa a expandir exportações da leguminosa
A Venezuela adquiriu 25 mil toneladas, e o México, 21 mil toneladas
Se você tem feijão todo dia na sua mesa, pode ter certeza de que ele foi cultivado ou importado no Paraná. O estado é o maior produtor e também o maior importador de feijão, segundo o último Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 14 a 20 de fevereiro.
Embora seja produtor desde 1990, as empresas paranaenses importaram mais feijão do que venderam para o exterior. A leguminosa importada vinha, principalmente, da Argentina ou da China.
No entanto, o cenário de embarques mudou no ano passado.
“Recentemente, porém, outra frente está ganhando força: a das exportações, que somaram 71 mil toneladas em 2024, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023, que foi de 10 mil toneladas”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.
Além do Paraná, o Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e São Paulo também produzem de feijão-comum.
O feijão é produzido em três épocas de plantio (primeira safra: “águas”; segunda safra: “seca” ou “safrinha” e terceira safra: “inverno” ou “irrigada”).