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Durante G20, Lula deve negociar pessoalmente extradição de pai que sequestrou filho no Brasil

Filho de uma brasileira com um egípcio, o menino Adam foi retirado do Brasil ilegalmente pelo pai em 2022

Natália Martins|Natália MartinsOpens in new window

Karin Aranha, mãe de Adam, com o diplomata Bruno Abreu Arquivo pessoal

Uma reunião na tarde de sexta-feira (1) no Palácio do Itamaraty trouxe esperanças à brasileira Karin Aranha. A luta dela começou em setembro de 2022, quando o ex-marido Ahmed Tarek Mohamed sequestrou o filho deles, Adam Ahmed Aranha, e o levou para o Egito. Na época Adam tinha apenas 3 anos.

Karin ouviu do diplomata Bruno Abreu que o presidente Lula já foi informado de todo processo contra o ex-marido dela e sobre a repatriação do menino Adam, e garantiu que o tema será tratado por ele próprio em uma reunião bilateral com o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, durante encontro do G20, no Rio de Janeiro, em duas semanas.

Ahmed Mohamed responde criminalmente pelo sequestro de Adam no Brasil e o STF (Supremo Tribunal Federal) já expediu um pedido de extradição do pai da criança. O nome de Ahmed está na lista de difusão vermelha da Interpol. O nome de Adam está na lista amarela, de desaparecidos. Apesar de todas as formalidades jurídicas, o Egito não é signatário do tratado de Haia, que garantiria o reconhecimento de documentos brasileiros naquele país, o que torna o processo de extradição mais político do que jurídico.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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