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Itamaraty confirma que Ramagem estava com passaporte diplomático cancelado

Deputado fugiu por aeroporto internacional com o documento em mãos

Natália Martins|Natália MartinsOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Deputado Alexandre Ramagem fugiu do Brasil com passaporte diplomático cancelado.
  • A ordem de cancelamento do passaporte foi cumprida pelo Itamaraty em 9 de junho, mas sistema da Câmara dos Deputados ainda mostrava o passaporte como ativo.
  • A situação gerou dúvidas entre as autoridades sobre se a ordem foi adequadamente comunicada ao Itamaraty.
  • Especialistas sugerem que o juiz deveria ter determinado a apreensão do passaporte, e não apenas seu cancelamento.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Alexandre Ramagem não teve o seu passaporte diplomático apreendido após o cancelamento Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O blog antecipou na quarta-feira (19) que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) saiu do país mesmo estando proibido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), utilizando um passaporte diplomático cancelado.

O sistema da Câmara dos Deputados, no entanto, mantinha o status do passaporte especial do deputado como ativo. Essa falha causou dúvidas entre as autoridades dos três poderes sobre o que aconteceu. Se a ordem não tinha sido expedida ao Itamaraty ou se a pasta é que não havia cumprido a ordem.


Mas nesta sexta-feira (21), o Ministério das Relações Exteriores respondeu formalmente ao blog, afirmando que na data de 9 de junho obedeceu à determinação de Moraes e cancelou o passaporte diplomático do deputado.

Ramagem também é delegado da Polícia Federal, atuou na área de inteligência e já foi diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Com expertise no assunto, ele sabia que poderia utilizar o documento diplomático, mesmo cancelado, em um aeroporto internacional.


A fuga chamou a atenção para essa falha no sistema brasileiro de emissão e cancelamento de passaportes diplomáticos. Para fontes da área de relações exteriores ouvidas pelo blog, o juiz, nesse caso Moraes, deveria ter determinado a apreensão do documento, e não apenas o seu cancelamento.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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