Patrocinador de equipe de Fórmula Truck exige afastamento de piloto Roberval Andrade, preso pela PF
Ele foi preso sob acusação de corromper policiais em troca de informações de investigações
Patrocinador de Fórmula Truck exigiu o afastamento do piloto Roberval Andrade, preso pela Polícia Federal. Em nota enviada ao Blog, a Mercedes Benz do Brasil, afirmou que “na condição de patrocinadora da equipe ASG Motor Sport, da Copa Truck, e de acordo com as suas regras de compliance, exigiu o afastamento do piloto até o final das investigações da PF”.
Não conseguimos contato com a ASG Motor Sport, mas, em uma rede social, a equipe da qual o piloto Roberval Andrade faz parte na Fórmula Truck divulgou nota afirmando que aguarda mais informações sobre as investigações que seguem sob sigilo, para tomar as medidas necessárias.
Mas ressaltou que “o piloto, nas suas obrigações com a equipe até hoje sempre teve uma conduta profissional” e afirmou que acredita “no princípio da inocência que comunga em favor de todo brasileiro”.
Roberval Andrade foi preso pela Polícia Federal na Operação Augusta, desdobramento de uma operação ligada à morte de Vinicius Gritzbah, delator do PCC, morto no aeroporto de Guarulhos.
Roberval é investigado sob acusação de corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro. A PF já identificou que o piloto de Fórmula Truck movimenta uma quantidade de dinheiro incompatível com a renda dele.
Além de Roberval, também foram presos os policiais Sérgio Ribeiro, do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc), e Marcelo Marques de Souza, o Bombom, do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).
Segundo a investigação, o piloto teria pago propina aos policiais por informações sigilosas de investigação que acontecia sobre condutas criminosas dele na Fórmula Truck no estado de São Paulo, além de comprar documentos falsos para recuperar um helicóptero dele que estava apreendido.
A PF também apreendeu na casa e no escritório do advogado de Roberval, Anderson dos Santos Domingues, R$ 64 mil e US$ 25 mil em espécie. O advogado também é suspeito de envolvimento com a facção PCC e já foi alvo de outras duas operações da PF envolvendo lavagem de dinheiro para o tráfico internacional de drogas.
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