R$ 1,1 mi em espécie, 23 relógios de luxo e 106 joias: o que a PF apreendeu na Operação sem Desconto
Maior parte do dinheiro foi encontrada no cofre do deputado estadual Edson Cunha de Araújo (PSB-MA)

A Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, terminou nesta sexta-feira (14) a contagem do material apreendido. Só em dinheiro em espécie foi apreendido mais mais de R$ 1,1 milhão, sendo R$ 720 mil e US$ 72 mil.
Também foram apreendidos nesta fase da operação 23 relógios de luxo, 106 joias, 43 veículos, 57 celulares, 8 armas, 314 munições, 5 computadores (CPU), 21 notebooks, 2 smartwatches, 4 tablets, 7 HDs e 8 pen drives. Todo material foi encaminhado para a perícia.
Na ação, foram presas na quinta-feira (13) nove pessoas e cumpridos 63 mandados de busca e apreensão.
Entre os principais alvos estão o ex-presidente do INSS do governo Lula, Alessandro Stefanutto, que foi preso, um ex-ministro da Previdência do governo Bolsonaro, Ahmed Mohamad Oliveira, e Antônio Carlos Camilo, o careca do INSS, que já estava preso.
Os outros presos eram ex-servidores do instituto e pessoas ligadas à Conafer, associação que seria responsável pelo desvio de ao menos R$ 640 milhões através de repasses do INSS, fraudando autorizações de aposentados.
A operação, no entanto, não conseguiu prender o presidente da Conafer, Carlos Lopes, que segue foragido.
A maior parte do dinheiro apreendido estava na casa do deputado maranhense Edson Araújo (PSB-MA). Na semana passada, o vice-presidente da CPMI do INSS, deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), relatou ameaças feitas por Araújo, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Legislativa da Câmara e pediu proteção. Araújo foi convocado para depor à CPMI.
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