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A polêmica lista dos 10 melhores jogadores da atualidade

Enquanto pai e filho assistiam ao jogo entre Borussia Dortmund e Schalke 04, a empolgação com o retorno do futebol levou a uma rica discussão

Nosso Mundo|Eugenio Goussinsky, do R7

Ter filho de 11 anos que gosta de futebol é difícil. Antes, em meus pensamentos, eu reinava soberbo. Nem percebia que minha camisa estava para dentro da calça; que eu dirigia devagar; que eu sou manteiga derretida porque choro; que as minhas brincadeiras com os amigos dele não têm graça...

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Agora, até meu conhecimento sobre futebol está em xeque. Imaginem só, a única coisa da qual eu me orgulhava e que tinha certeza de possuir. "Que é isso pai, você não entende nada", virou a frase que mais costumo ouvir quando começo a discorrer sobre minhas opiniões, recitar escalações como se fosse um poeta entoando um verso (para de ser chato, pai!).

Antes, elas ressoavam eternas, como leis da natureza que emanavam do meu ser, sem contestações, enquanto eu costumava observar o olhar aparentemente admirado dos que me ouviam (e talvez devessem pensar, que cara chato!).

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A última invertida, bem ao estilo da "rosca" do Rivellino, foi um debate sobre quais são os melhores jogadores da atualidade.

O menino, acostumado a ver o cardápio de nomes no PlayStation e no YouTube, tem um manancial de informações maior do que o meu, baseado em almanaques das antigas e exemplares históricos da Revista Placar.

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Enquanto assistíamos ao jogo entre Borussia Dortmund e Schalke 04, no retorno do futebol à Europa, a empolgação ao ver novamente a bola rolando nos fez vislumbrar as estrelas voltando ao gramado. E a contemplar novamente a beleza do jogo, hoje tão acelerado e preciso, principalmente na Europa.

E foi então que começamos a falar sobre os 10 melhores jogadores da atualidade.

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Meu filho, atualizado, não titubeou e deixou clara que sua opinião é baseada na consistência.

Mesmo sendo também imaginativo, prevaleceu nele a lógica quase unânime da atual juventude: Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo, Van Dijk, Mané, Salah, Kanté (que ele sabe que se chama N'Golo), Lewandowski, De Bruyne e Mbappé.

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Eu preferi divagar em meus devaneios românticos, que acompanharam meu amor pelo futebol desde a infância, quando o imaginário e o sensorial povoavam muito mais a mente dos jovens, hoje muito entretidos com a objetividade da tecnologia.

E emendei: Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo, De Bruyne, Mbappé, Son, Firmino, Aubameyang, Arrascaeta e Bruno Henrique.

"Ô pai, para de inventar! Você quer ser o diferentão!" Foi o que eu ouvi na hora. Mas minha convicção permaneceu intacta. Ou melhor, se fortaleceu. Vi neste desdobramento de opiniões uma riqueza importante para o futebol e para a vida.

O craque, afinal, é aquele que inventa e também o que não inventa. Neste caso, quem é melhor, Ronaldinho Gaúcho ou Messi? Essa é uma conversa para outra ocasião. De preferência, entre pai e filho.

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