Veja quais jogadores poderiam deixar a seleção brasileira mais forte
Com a derrota na Copa América, Tite não precisa fazer uma reformulação radical, mas é importante testar outros jogadores
Nosso Mundo|Eugenio Goussinsky, do R7
A seleção brasileira faz uma campanha irrepreensível nas Eliminatórias e ainda é candidata ao título da próxima Copa do Mundo. Mas a derrota na Copa América acenou para a necessidade de inovar em alguns aspectos, para que a engrenagem continue funcionando.
Uma equipe se faz com ajustes períodicos. Dunga, por exemplo, se prejudicou, na Copa de 2010, quando manteve jogadores que participaram das Eliminatórias e Copa América, e que já não estavam tão bem, em função de um compromisso moral que o treinador atribuiu a si mesmo.
Não que agora o técnico Tite tenha de fazer uma reformulação radical. Mas é preciso testar novos nomes, já que o futebol brasileiro, mesmo tendo perdido espaço no cenário mundial, continua sendo o que mais revela jogadores talentosos. E por isso é o mais dinâmico, o que mais passa por mudanças em um menor tempo.
Basta ver, por exemplo, que muitos jogadores do Pré-Olímpico, que tiveram ótimas atuações, como Pedrinho, Guga e Pepê, não estão agora na equipe que vai à Olimpíada. São vários nomes despontando e isso vale para a seleção principal também.
Como, no caso do Brasil, o que mais se considerou falho foi o poder criativo da equipe, Tite pode encontrar soluções nos jogadores que atuam no País.
Não têm faltado nomes que têm se destacado e que poderiam preencher esse vazio criativo, principalmente na armação das jogadas na intermediária ofensiva.
Jogadores como Gérson (Olympique), Diego (Flamengo), Hulk (Atlético-MG), Raphael Veiga (Palmeiras), Gustavo Scarpa (Palmeiras) e Claudinho (Bragantino) têm tudo para, com sequência e amadurecimento na seleção, ajudar Tite a dar essa criatividade que está faltando à equipe.
Nas laterais, Emerson (Barcelona), um ótimo jogador, deve receber mais chances pela direita, e Guilherme Arana (Atlético-MG), pela esquerda, também poderia ser opção criativa. Ambos possuem bons recursos ofensivos.
Em seus clubes, todos esses citados têm mostrado talento e eficiência, e, mais do que isso, se destacam por saberem o momento de improvisar, sem ficarem presos às orientações táticas.
E, no ataque, nos últimos minutos de jogo contra a Argentina, Gabigol entrou e mostrou personalidade. Valente, se impôs na área e perdeu duas chances de gol. Se tivesse entrado antes, ou se o jogo tivesse mais 10 minutos, possivelmente teria feito um gol.
Mas, como o ataque também mostrou precisar de mais mobilidade e poder de decisão, Tite também deveria experimentar novamente Pedro e Bruno Henrique, os dois do Flamengo, na função.
Jogadores, portanto, não faltam para o Brasil voltar a ser mais criativo, sem deixar a competitividade de lado.
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