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A estratégia de Flávio Bolsonaro para atrair o Centrão em apoio à sua candidatura

Senador anunciou na semana passada que seu pai, Jair Bolsonaro, o tinha escolhido como candidato à presidência em 2026

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Flávio Bolsonaro formula estratégia para conquistar apoio do Centrão na corrida presidencial de 2026.
  • Busca apoio com foco em segurança pública, um tema relevante para partidos como Republicanos e PP.
  • Critica abertamente o PT, destacando a necessidade de evitar mais quatro anos de "corrupção e incompetência".
  • Alguns partidos do Centrão já possuem candidatos próprios, como o União Brasil com Ronaldo Caiado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Flávio Bolsonaro se lançou candidato à Presidência da República Beto Barata/Agência Senado - arquivo

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) teceu uma estratégia para convencer o Centrão a favor da sua candidatura no ano que vem para concorrer à Presidência da República. O seu nome, escolhido por Jair Bolsonaro, segundo o parlamentar, encontra dificuldade de adesão em partidos como Republicanos, União Brasil, PP e PSD, por exemplo.

Por isso, o parlamentar quer recorrer a uma pauta importante para esses grupos e que tem sido explorada pelos partidos em projetos que tramitam no Congresso: a segurança pública. Em entrevista exclusiva no último domingo (7) à RECORD, Flávio reforçou que seu nome está colocado para concorrer e não deve recuar.


“A gente vai colocar na mesa, com muita transparência, com quem quiser caminhar junto conosco, projetos que vão na linha de endurecimento da lei penal e de redução da maioridade penal. Não dá mais para aceitar menores de idade metendo arma na cabeça de mulher para roubar a bolsa dela no meio da rua e indo embora para casa como se nada tivesse acontecido, com a certeza que ele não vai ser preso”, disse.

Segundo Flávio, o Brasil está em um caminho de ruína, perseguição e ódio. “O que vamos ofertar é um caminho de segurança pública de verdade, de libertar as pessoas que estão hoje vivendo sob o domínio de milícias, de traficantes, de um governo paralelo de crime organizado”, pontuou.


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Ele reforçou que vai ser duro na segurança pública, mas garantiu ser uma pessoa centrada e ponderada. “Conheço Brasília, sei fazer política”, afirmou.

O discurso de polarização, no entanto, não deve ganhar força com parte do Centrão. No domingo, ele teceu críticas abertas ao PT e disse que agora é o momento de ver quem vai querer se juntar nesse projeto contra o partido dos trabalhadores, “porque todos nós sabemos que o Brasil não aguenta mais quatro anos de governo do PT com tanta corrupção, com tanta incompetência”.


Após o seu anúncio como candidato, contudo, o co-presidente da Federação União Progressistas, e presidente do União Brasil, Antônio Rueda, publicou nota em defesa de um Brasil que precisa avançar — e menos polarizado.

“Os últimos acontecimentos reforçam o que sempre defendemos: em 2026, não será a polarização que construirá o futuro, mas a capacidade de unir forças em torno de um projeto sério, responsável e voltado aos reais interesses do povo brasileiro”, afirmou.


Segundo Rueda, o caminho não é o do confronto estéril, mas o da construção.

Vale lembrar que alguns partidos do Centrão já tinham seus próprios presidenciáveis, como o caso do União Brasil, com Ronaldo Caiado. Já o PSD, após o anúncio de Flávio, começou a se movimentar pela candidatura de Ratinho Júnior.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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