A tecnologia que treina os agentes responsáveis por proteger o presidente da República
Dois equipamentos são usados pelo GSI para treinar os seguranças de Lula; saiba como eles funcionam

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) utiliza dois equipamentos de treinamento virtual para capacitar os agentes que atuam na segurança do presidente da República e demais autoridades do Brasil. O Simulador de Direção RealDrive e o Simulador de Tiro FATS 180LE são usados em cursos intensivos que preparam os agentes para respostas rápidas em situações de estresse e risco.
Em visita guiada com o ministro do GSI, Marcos Amaro, o R7 Planalto teve a oportunidade de testar os dois equipamentos. O RealDrive, 100% nacional, foi adquirido em 2018 e permite o treinamento virtual do comboio presidencial em vias públicas, com cenários realistas como a Esplanada dos Ministérios.
No simulador, os futuros condutores treinam fugas de ataques, desvios de obstáculos e direção defensiva e ofensiva. Mais de 650 agentes já treinaram no simulador durante os Estágios de Qualificação de Condutores de Veículos de Segurança, Estágios de Segurança de Dignitários e Instrução de Direção Defensiva.
Para Amaro, o dispositivo garante mitigação de riscos, economia logística e reduz o uso da via pública, além de reduzir o desgaste físico e psicológico dos agentes em ambiente externo.
Enquanto isso, o Simulador de Tiro é utilizado no Estágio de Qualificação de Segurança Pessoal, Estágio de Qualificação de Segurança de Instalação, Estágio de Qualificação de Condutor de Veículo de Segurança, Curso de Dignitários, Curso de Instrutores de Tiro e Treinamentos Magister.
O software permite a simulação de uma ampla variedade de cenários como ambientes com baixa luminosidade, com grande circulação de pessoas e situações de estresse, além de fornecer dados precisos sobre o desempenho do atirador, como ponto de impacto, tempo de reação e controle do gatilho.
Anualmente, cerca de 900 pessoas passam pelo simulador em estágios, cursos e treinamentos. Além do GSI, o equipamento também pode ser usado, quando solicitado, para treinamento de equipes de outros poderes, como do próprio Legislativo e Judiciário.
“Nas possíveis situações de segurança, será exigido do agente uma rapidez na resposta. O simulador permite isso: o treinamento se torna quase que instintivo. E outro aspecto importante é a economia de munição. Todos aqueles procedimentos que ele iria praticar, ele antecipa o treinamento aqui no simulador, desenvolvendo reflexos para a realização do disparo”, explica Marcos Amaro..
O ministro acrescenta que o treinamento é comumente feito por profissionais das Forças Armadas, da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de Bombeiros.
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