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Andrei Rodrigues diz que PF sabia de operação no Rio, e Lewandowski interrompe diretor

Momento foi marcado por desconforto entre titulares; eles se reúnem nesta tarde com governador do Rio após ordem de Lula

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Coletiva de imprensa entre ministro Lewandowski e diretor da PF Andrei Rodrigues gerou desconforto.
  • Rodrigues afirmou que a PF sabia da operação que resultou em ao menos 119 mortos, apesar do governo negar conhecimento.
  • Lewandowski interrompeu Rodrigues, alegando que a comunicação ocorreu em nível operacional e não governamental.
  • Um servidor da PF não considerou a operação importante o suficiente para a participação da corporação.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A coletiva de imprensa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, sobre a megaoperação policial no Rio de Janeiro que terminou com ao menos 119 mortos, foi marcada por um momento de desconforto.

O pronunciamento dos dois membros do governo federal foi feito após reunião de quase três horas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros.


Na reunião, Lula ordenou que Lewandowski e Rodrigues decolassem para se encontrar com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ainda nesta quarta-feira (29), para saber qual o apoio que o estado precisa do governo federal.

Com os jornalistas, quem liderou a coletiva foi Lewandowski, que deixou para o diretor-geral um espaço nos momentos finais da entrevista. Rodrigues, então, disse que a Superintendência da PF no Rio de Janeiro sabia da megoperação estadual realizada na terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão.


O motivo do desconforto? Até então, o governo federal negava qualquer conhecimento sobre a operação.

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Ministro da Justiça e diretor-geral da PF participaram de reunião com Lula nesta quarta Antonio Cruz/Agência Brasil - arquivo

O ministro da Justiça interrompeu Rodrigues e explicou que o contato foi feito em nível operacional, e não em nível de governo, e que, se o governador Cláudio Castro quisesse apoio, deveria ter comunicado às instâncias superiores.


Segundo Rodrigues, um servidor da superintendência recebeu um comunicado da operação, sem maiores detalhes. Ele não sabia, por exemplo, que os 100 mandados de prisão e busca e apreensão seriam deflagrados nessa terça.

Ao analisar o documento, o servidor entendeu que “não era uma operação razoável” para ter a participação da PF, pois a corporação não tinha “atribuição legal”.


Isso porque a Polícia Federal costuma atuar com serviço de inteligência, no levantamento de informações, e não apenas na deflagração final das operações.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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