Ao falar sobre motim, Motta bate na mesa: ‘Cadeira do presidente não pode ser ocupada da maneira que foi’
Conselho de Ética analisa punições a três deputados da oposição que participaram de motim
R7 Planalto|Rute Moraes e Lis Cappi, do R7, em Brasília
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rechaçou as duas ocupações no plenário da Casa que ocorreram neste ano. A primeira, feita por deputados da oposição, durou pouco mais de 24 horas e acabou após negociações.
Já a segunda, feita pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), não durou por mais de duas horas e terminou após a polícia legislativa ser acionada para retirar o parlamentar à força da cadeira da Presidência da Câmara.
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A posição diferente adotada por Motta nos dois casos gerou dúvidas e críticas em aliados, que consideram que o presidente teria sido mais “duro” com Glauber.
Em resposta, durante café com jornalistas, Motta explicou que o tom com Glauber foi outro, justamente para “não deixar crescer um motim“, como ocorreu com a oposição.
Ele ainda alertou que, caso o episódio se repita com qualquer outro parlamentar, que o deputado será retirado pela polícia, assim como foi com Glauber.
Ao ser questionado se essa resposta indicaria que uma nova ocupação pudesse acontecer, Motta negou, bateu na mesa e afirmou:
“Eu estou só dizendo que esse será o posicionamento da Presidência da Câmara. É importante que se respeite a Presidência da Câmara dos Deputados. A cadeira do presidente não pode ser ocupada da maneira que foi. Da mesma forma que nós agimos com o Glauber, nós vamos agir com quem quer que seja que haja dessa forma”, declarou.
O episódio do motim da oposição resultou em processos contra três deputados, com pedido de suspensão temporária dos mandatos de: Marcel van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC) e Marcos Pollon (PL-MS).
Os processos estão no Conselho de Ética e só devem ser concluídos em 2026. Motta disse que espera que o colegiado puna os parlamentares.
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