Apesar de pressão na Câmara, projeto Antifacção ainda não tem costura no Senado
Proposta deve ser votada pela Câmara nesta quarta-feira

Apesar da pressão para que o projeto antifacção seja votado na Câmara dos Deputados nesta semana, o texto ainda não tem acordo no Senado. A proposta ainda será analisada na Câmara nesta quarta-feira.
A avaliação é de que toda a pressão entorno do texto seria para desgastar o governo do presidente Lula em uma das pautas mais importantes: combate ao crime organizado.
Isso apenas na Câmara porque, no Senado, a aprovação do projeto seria mais difícil. Há expectativa de que o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), converse com o relator do projeto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), hoje.
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Ao relatar a proposta, o deputado ganhou ainda mais protagonismo na disputa pelo Senado em 2026 ou, até mesmo, ao governo de SP.
O nome de Derrite desagradou o governo, que perdeu o controle da narrativa entorno da proposta que está nas mãos de um aliado de primeira hora do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) -- possível candidato para concorrer contra Lula em 2026.
Inicialmente, o governo concentrou as críticas em dois pontos do texto: atuação da PF e equiparação ao terrorismo. Mas Derrite recuou nas duas questões, o que fez o Palácio do Planalto avaliar votar favoravelmente ao texto.
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