Após CPI no Senado, deputados querem comissão mista sobre o crime organizado
Pedido conta com mais de 40 assinaturas, mas precisa do apoio de 171 deputados e 27 senadores
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Deputados federais de oposição buscam emplacar uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar a infiltração e a atuação de organizações criminosas nas estruturas do estado brasileiro. A iniciativa é capitaneada pelo deputado Hélio Lopes (PL-RJ), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O pedido conta com mais de 40 assinaturas, mas precisa do apoio de 171 deputados e 27 senadores, portanto, ainda não foi protocolado. A ação ocorre dias após a megaoperação no Rio de Janeiro contra lideranças do Comando Vermelho e na esteira da iniciativa do Senado de marcar para a próxima semana a instalação de uma CPI contra o crime organizado.
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A ideia de Lopes, contudo, é que a investigação seja dividida entre a Câmara e o Senado e, por isso, o objetivo é criar uma comissão mista. O requerimento menciona que a comissão vai investigar também a cooptação de agentes públicos, a lavagem de dinheiro, o desvio de recursos e as conexões políticas e empresariais vinculadas a facções e milícias.
O colegiado será composto por 16 membros titulares e por um número igual de suplentes, com prazo de funcionamento de 180 dias — sendo prorrogável — e limite de despesas de R$ 50.000,00.
No entanto, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), já agilizou a instalação da CPI na Casa, é pouco provável que ele também leia o pedido para a criação da CPMI.
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