Após operação da PF, parlamentares apostam que Weverton mantém relatoria de Messias
Senador foi alvo de busca e apreensão da PF na quinta-feira
Apesar da PF apontar o senador Weverton Rocha (PDT-MA) como “liderança e sustentáculo” do núcleo político que comandava as fraudes do INSS, senadores não consideram que o parlamentar deva abdicar da relatoria da indicação do ministro da AGU, Jorge Messias, ao STF.
Aliado de primeira hora do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), Rocha também foi relator da indicação do ministro Flávio Dino ao Supremo. O senador também é aliado do ministro, seu conterrâneo.
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Na avaliação de senadores ouvidos pelo R7 Planalto, a investigação sobre Rocha precisa ser aprofundada, sem que haja julgamentos contra ele até uma eventual condenação.
Aliados de Weverton Rocha também avaliam que ele manterá a relatoria como um “triunfo” que terá nas mãos, já que seu parecer pode nortear se Messias poderá ser ou não aprovado pelos colegas.
Mas outro ponto aventado é de que “ninguém decide o voto” pelos relatórios de indicados ao Supremo.
Na visão desses parlamentares, mais importa o perfil de Messias do que as previsões do parecer final. Dessa forma, pouco importaria ser Rocha ou outro senador o relator.
Segundo a PF, Rocha teria atuado como “sócio oculto” de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e “viabilizado” o enriquecimento dele. A corporação chegou a pedir, inclusive, a prisão preventiva dele, mas a PGR e o ministro André Mendonça negaram.
Em nota, o senador negou todas as acusações e disse que “a verdade prevalecerá”.
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