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As ideias mirabolantes do PL para tentar salvar o mandato de Eduardo Bolsonaro

Deputado mora nos EUA desde março deste ano

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A licença do deputado Eduardo Bolsonaro terminou em 20 de julho, e ele está morando nos EUA desde março.
  • O PL busca alternativas para evitar a perda do mandato devido às faltas registradas pelo deputado.
  • Uma estratégia envolve a interpretação de que a Câmara não realiza sessões ordinárias, o que poderia impedir a perda do mandato.
  • O presidente da Câmara já negou a possibilidade de Eduardo ser líder da minoria, alegando incompatibilidade com sua localização atual.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Eduardo está nos EUA atuando para buscar sanções desde março Bruno Spada/Câmara dos Deputados - 04/02/2025

A licença do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) terminou em 20 de julho. Desde então, a bancada do PL busca alternativas para manter o mandato dele até o fim de 2026.

Isso porque o deputado está morando nos EUA desde março para buscar sanções contra autoridades que considera violadoras da liberdade de expressão no Brasil.


A principal questão é que as faltas dele são contabilizadas, e Eduardo pode perder o mandato por esse motivo.

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Por meio de um ato da Mesa Diretora publicado à época da gestão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o partido já tentou nomear Eduardo como líder da minoria, considerando que líderes partidários estariam liberados de registrar presença em plenário.


Contudo, em setembro, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou tal possibilidade, alegando que a função é “incompatível” com a atual localização de Eduardo.

Agora, o PL vai usar uma brecha na Constituição para tentar manter Eduardo como deputado. O texto constitucional prevê a perda do mandato nos casos de falta a um terço das sessões ordinárias da Câmara.


No entanto, o líder do partido na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), explicou ao R7 Planalto que, desde a pandemia da Covid-19, a Casa não realiza sessões ordinárias, apenas extraordinárias.

Neste caso, não haveria base legal para declarar a perda do mandato de Eduardo, na avaliação de Sóstenes.


Há, porém, o precedente do ex-deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que teve a perda do mandato declarado pela Mesa Diretora por não comparecer às sessões em virtude de estar preso de forma preventiva por ser acusado de envolvimento na morte de Marielle Franco.

O PL, contudo, considera que Brazão “não tinha quem o defendesse” na Câmara, mas que Eduardo terá. Na Câmara, tramitam pedidos de cassação do deputado, que não devem prosperar.

Formalmente, Motta não foi avisado sobre a nova tentativa do partido para salvar o mandato de Eduardo.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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