Base do governo minimiza chance de Messias não ser aprovado no Senado caso indicado ao STF
Oposição fez chegar aos ouvidos do Palácio do Planalto que dificuldade em sabatina de Gonet era um recado a Lula; interlocutores consultados, no entanto, não avaliam riscos reais
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A base política do governo, que apoia a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF (Supremo Tribunal Federal), minimiza a dificuldade dele ser aprovado em sabatina no Senado.
Segundo interlocutores ouvidos pelo R7 Planalto, o titular teria votos o suficiente para assumir a vaga deixada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
A avaliação foi feita depois da recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao cargo na semana passada. Na ocasião, o procurador recebeu 45 votos, apenas quatro a mais do que o mínimo necessário para ter a indicação aprovada.
O placar apertado foi interpretado como um aviso dos parlamentares a Lula, já que eles apoiam o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga.
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Para a coluna, no entanto, interlocutores da base do governo avaliaram que o cenário é diferente: Gonet, como procurador da República, atuou no processo de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que resultou na mobilização da base bolsonarista contra a sua recondução à PGR.
Já Messias, por outro lado, não enfrentaria essa resistência com a oposição.
Vale lembrar que o presidente Lula ainda quer se reunir, provavelmente nesta semana, com Pacheco antes de determinar a indicação ao STF.
A conversa terá ares decisivos: Lula deseja que o senador concorra ao governo de Minas Gerais no ano que vem, mas Pacheco e aliados parecem mais interessados na vaga do STF.
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