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Base do governo minimiza chance de Messias não ser aprovado no Senado caso indicado ao STF

Oposição fez chegar aos ouvidos do Palácio do Planalto que dificuldade em sabatina de Gonet era um recado a Lula; interlocutores consultados, no entanto, não avaliam riscos reais

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A base do governo acredita que o ministro Jorge Messias será aprovado no Senado para o STF.
  • Interlocutores afirmam que ele possui votos suficientes para a indicação.
  • A recente sabatina de Paulo Gonet teve um placar apertado, interpretado como um aviso ao presidente Lula.
  • Lula planeja se reunir com o senador Rodrigo Pacheco antes da indicação ao STF, buscando apoio para suas candidaturas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Jorge Messias é nome preferido de parte do governo Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - arquivo

A base política do governo, que apoia a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF (Supremo Tribunal Federal), minimiza a dificuldade dele ser aprovado em sabatina no Senado.

Segundo interlocutores ouvidos pelo R7 Planalto, o titular teria votos o suficiente para assumir a vaga deixada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso.


A avaliação foi feita depois da recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao cargo na semana passada. Na ocasião, o procurador recebeu 45 votos, apenas quatro a mais do que o mínimo necessário para ter a indicação aprovada.

O placar apertado foi interpretado como um aviso dos parlamentares a Lula, já que eles apoiam o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga.


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Para a coluna, no entanto, interlocutores da base do governo avaliaram que o cenário é diferente: Gonet, como procurador da República, atuou no processo de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que resultou na mobilização da base bolsonarista contra a sua recondução à PGR.

Já Messias, por outro lado, não enfrentaria essa resistência com a oposição.


Vale lembrar que o presidente Lula ainda quer se reunir, provavelmente nesta semana, com Pacheco antes de determinar a indicação ao STF.

A conversa terá ares decisivos: Lula deseja que o senador concorra ao governo de Minas Gerais no ano que vem, mas Pacheco e aliados parecem mais interessados na vaga do STF.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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