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Bolsonaro diz abrir mão de elegibilidade por anistia geral

Aliados consideram que elegibilidade do ex-presidente pode ser revertida no TSE

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Bolsonaro abre mão de incluir a retomada de seus direitos políticos no projeto de anistia.
  • O ex-presidente foi declarado inelegível até 2030 pelo TSE e pelo STF devido a um golpe de Estado.
  • Aliados buscam reverter sua inelegibilidade, mas enfrentam resistência de partidos do centro.
  • O relator do projeto, Paulinho da Força, não tratará de anistia, mas sim de revisão das penas dos envolvidos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ex-presidente teria mantido apoio a anistia geral 17.07.2025

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito a aliados que abre mão de incluir no projeto da anistia a retomada de seus direitos políticos. Inicialmente, a oposição costurava incluir o termo na proposta.

As declarações de Bolsonaro ocorreram após a Câmara dos Deputados aprovar um pedido de urgência ao projeto da anistia na semana passada. Bolsonaro teria se mantido favorável a uma anistia ampla, geral e irrestrita, que não seja aplicada apenas aos condenados pelo 8 de Janeiro.


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Segundo aliados do ex-presidente, a maioria dos partidos de centro só é contra a retomada dos direitos políticos do ex-presidente, e não a uma anistia que inclua Bolsonaro, condenados pelo 8 de Janeiro, réus no processo do golpe e investigados no inquérito das fake news.

Em 2023, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tornou o ex-mandatário inelegível até 2030.


Além disso, o ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos no julgamento da trama golpista pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal). Esse tempo pode começar a ser contado só depois do cumprimento da pena de prisão, como prevê a atual redação da Lei da Ficha Limpa.

Contudo, uma mudança recentemente aprovada pelo Congresso Nacional pode fazer com que o período passe a valer a partir da data da condenação. O projeto aprovado pelo parlamento depende da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a nova regra passe a valer.


Conforme mostrou o R7, o grupo aposta na presidência do ministro Nunes Marques no TSE em 2026 para reverter a condenação eleitoral de Bolsonaro. Contudo, só seria possível anular a inelegibilidade imposta pelo TSE em 2023, e não a pena aplicada pelo STF neste ano.

O relator da proposta, deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), contudo, já afirmou categoricamente que seu parecer não tratará de anistia, mas da revisão das penas dos envolvidos nos atos. Paulinho mantém diálogo com membros do STF sobre o texto.


A ideia seria modificar o tempo de prisão dos crimes pelos quais os envolvidos no 8 de Janeiro foram condenados. Isso também poderia beneficiar o ex-presidente, pois ele foi considerado culpado pelas mesmas infrações que os participantes dos atos daquele dia.

Eis os crimes:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito;
  • Tentativa de golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça;
  • Deterioração de patrimônio tombado;

Na terça-feira (23), a oposição pretende se reunir com Paulinho para articular modificações ao texto. Caso o relator não ceda, o grupo vai apresentar um destaque após a aprovação do texto-base no plenário da Câmara.

Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma trama golpista. Atualmente, ele está em prisão domiciliar no âmbito do inquérito de obstrução de Justiça.

Perguntas e Respostas

O que Jair Bolsonaro declarou sobre a anistia e seus direitos políticos?

Jair Bolsonaro afirmou a aliados que está abrindo mão de incluir a retomada de seus direitos políticos no projeto de anistia. Inicialmente, a oposição planejava incluir esse termo na proposta.

Qual é a situação de elegibilidade de Bolsonaro atualmente?

Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Jair Bolsonaro inelegível até 2030. Além disso, ele foi considerado inelegível pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) devido a um julgamento relacionado a uma trama golpista.

O que os aliados de Bolsonaro pensam sobre a anistia?

Aliados de Bolsonaro afirmam que a maioria dos partidos de centro é contra a retomada de seus direitos políticos, mas não se opõe a uma anistia que inclua o ex-presidente, condenados pelo 8 de Janeiro, réus no processo do golpe e investigados no inquérito das fake news.

Qual é a estratégia dos aliados de Bolsonaro em relação ao TSE?

Os aliados de Bolsonaro apostam na presidência do ministro Nunes Marques no TSE em 2026 para tentar reverter a condenação eleitoral do ex-presidente. No entanto, isso só seria possível para anular a inelegibilidade imposta pelo TSE em 2023, não a pena aplicada pelo STF.

O que o relator da proposta de anistia disse sobre o assunto?

O relator da proposta, deputado federal Paulinho da Força, afirmou que seu parecer não tratará de anistia, mas sim da revisão das penas dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Ele mantém diálogo com membros do STF sobre o texto.

Quais mudanças estão sendo discutidas em relação às penas dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro?

A ideia é modificar o tempo de prisão dos crimes pelos quais os envolvidos foram condenados, o que poderia beneficiar Bolsonaro, já que ele foi considerado culpado pelas mesmas infrações que os participantes dos atos daquele dia.

Qual é o próximo passo da oposição em relação à proposta?

A oposição pretende se reunir com Paulinho para discutir modificações ao texto. Se o relator não ceder, o grupo planeja apresentar um destaque após a aprovação do texto-base na Câmara.

Qual foi a condenação de Bolsonaro e qual é sua situação atual?

Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma trama golpista. Atualmente, ele está em prisão domiciliar no âmbito do inquérito de obstrução de Justiça.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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