Boulos: ‘Comando do narcotráfico não está no Alemão, mas envolvido com fintechs e apostas’
Ministro critica governadores e aponta empresas de apostas e fintechs como parte de esquemas de lavagem de dinheiro ligados ao crime organizado.
O ministro Guilherme Boulos fez críticas a empresas de apostas e fintechs ao comentar as ações do governo federal no combate ao crime organizado.

Durante uma homenagem recebida na Casa Parlamento, na noite desta segunda-feira (3), ele afirmou que “o comando do narcotráfico e do tráfico de armas não está em um barraco no Morro do Alemão ou em Paraisópolis, mas sim envolvido com lavagem de dinheiro através de fintechs e apostas”.
Boulos também respondeu a governadores que, segundo ele, fazem “demagogia política” ao criticar a atuação da União na área de segurança pública. “Os mesmos governadores que hoje criticam foram contra a PEC da Segurança Pública. Essa proposta permite que o governo federal tenha mais instrumentos para combater o crime organizado”, declarou.

O ministro ressaltou que o crime organizado atua em todo o país e afirmou que “nenhum estado isoladamente tem condições de enfrentá-lo sozinho”. Ele citou a “Operação Carbono Oculto”, conduzida pelo governo federal, como exemplo de ação de inteligência voltada a rastrear esquemas financeiros ligados ao tráfico.
“É com inteligência que se combate o crime, não com carnificina”, concluiu.
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