Direita e esquerda se unem para adiar votação do PL Antifacção
Deputados avaliam que esta terça-feira (18) não é o dia ideal para votar o texto
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
Nos corredores da Câmara dos Deputados, há um consenso entre parlamentares de diferentes espectros políticos: esse não é o melhor momento para votar o PL Antifacção, pautado pelo presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para terça-feira (18).
A proposta ainda enfrenta resistência tanto da base governista quanto da oposição. Líderes dos dois lados defendem mais tempo para negociar pontos sensíveis e evitar um impasse em plenário.
“Acho que o relator precisava ouvir os 27 governadores e secretários estaduais de segurança pública, pelo menos”, disse o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ).
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Posteriormente, no entanto, Sóstenes mudou de ideia. “Eu continuo defendendo o adiamento, mas essa Casa é presidencialista, então tem que seguir o diz o presidente da Casa.”
A liderança do governo gostaria que o assunto voltasse à pauta na próxima semana.
A percepção geral é de que forçar a votação agora poderia ampliar tensões e dificultar um acordo mais amplo sobre dispositivos que tratam do enquadramento das facções e das formas de combate a esses grupos.
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