Dos deputados que não assinaram cassação de Eduardo e Ramagem, dois são vice-presidentes da Câmara
Entre os 11 membros, 7 concordaram com a perda dos mandatos dos parlamentares
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Dos 11 membros da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, apenas sete assinaram o ato da Casa que declarou a perda dos mandatos dos deputados federais Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-RJ).
Conforme apurou o R7 Planalto, entre os membros titulares, somente Altineu Côrtes (PL-RJ), Elmar Nascimento (União-BA) e Sérgio Souza (MDB-PR) não concordaram com a decisão da maioria.
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Altineu e Elmar são primeiro e segundo vice-presidentes da Câmara, respectivamente. Já Souza é o quarto secretário da Mesa. No âmbito dos suplentes, apenas Paulo Alexandre (PSDB-SP) não subscreveu o documento.
Assinaram em concordância com a perda dos dois mandatos os seguintes deputados: Hugo Motta (Republicanos-PB) - presidente; os secretários Carlos Veras (PT-PE), Delegada Catarina (PSD-CE) e Lula da Fonte (PP-PE); e os suplentes Antônio Carlos Rodrigues (PL-SP), Paulo Foletto (PSB-ES) e Dr. Victor Linhalis (Podemos-ES).
Eduardo Bolsonaro perdeu o mandato por faltas acumuladas. Ele está nos EUA desde fevereiro deste ano e articulou, junto a autoridades norte-americanas, a imposição de sanções a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Já Ramagem perdeu o posto por ter condenação judicial transitada em julgado, no âmbito do processo da trama golpista. Em 11 de setembro, ele foi condenado pelo STF a 16 anos de prisão por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e participação em organização criminosa armada.
Na decisão sobre a cassação dos mandatos dos parlamentares, o presidente da Câmara, Hugo Motta, cita que, em virtude da prisão em regime fechado, Ramagem ficaria impedido de comparecer às sessões e perderia o posto por faltas futuras.
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