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Eduardo Bolsonaro pode ser candidato morando no exterior?

Lei fala em domicílio eleitoral para candidatos, mas o conceito não é restrito a morar no Brasil

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Eduardo Bolsonaro, atualmente morando nos EUA, considera candidatar-se à Presidência em 2026.
  • Ele mantém um domicílío eleitoral no Brasil, mas argumenta que busca a justiça contra violadores da liberdade de expressão.
  • Especialistas afirmam que o TSE pode aprovar seu registro, apesar das questões sobre o entendimento de domicílio eleitoral.
  • Eduardo enfrenta um processo que pode levar à inelegibilidade, enquanto aliados ainda apoiam sua candidatura e outros promovem Tarcísio de Freitas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde março Renato Araújo/Câmara dos Deputados - 27/08/2025

Morando nos Estados Unidos desde março deste ano, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) cogita se candidatar à Presidência da República em 2026 na falta do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível até 2030 e em prisão domiciliar.

Por ser deputado, Eduardo tem domicílio eleitoral no Brasil, com um escritório político em São Paulo. Contudo, ele não mora no país, sob o argumento de que busca justas sanções a violadores da liberdade de expressão no Brasil, que ele considera serem os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).


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Pela lei, um candidato a cargo político no Brasil precisa ter nacionalidade brasileira, pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, filiação partidária, domicílio eleitoral e idade mínima, além, é claro, de não estar inelegível.

Especialistas ouvidos pelo R7 Planalto explicam que o deputado até pode registrar a candidatura no TSE e fazer campanha online com a ajuda de aliados que estejam no Brasil.


O conceito de domicílio eleitoral, conforme os especialistas, é mais amplo que o conceito de domicílio civil. Não se resumindo apenas à moradia. Então, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), inclusive, pode até aprovar o registro de Eduardo.

Mas a Corte ainda pode restringir o conceito de domicílio eleitoral, alegando que não basta apenas a comprovação física de um local no Brasil, mas também a presença do pré-candidato no país, negando a possibilidade da candidatura.


Eduardo enfrenta um processo sobre obstrução de Justiça no STF. Se condenado, uma das penas pode ser a inelegibilidade.

Publicamente, aliados de Bolsonaro, contudo, continuam afirmando que o ex-presidente será candidato, apesar de estar inelegível. Outra ala da direita pleiteia o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), para o posto.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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