Em dois anos e meio, Lula 3 reconheceu mais comunidades quilombolas do que a gestão Bolsonaro
Segundo dados exclusivos obtidos pelo R7 Planalto, atual governo aumentou em 37% a entrega de certificados para as comunidades
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Em dois anos e meio, o terceiro governo do presidente Lula certificou mais comunidades quilombolas do que toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dados são de levantamento exclusivo feito pelo R7 Planalto via Lei de Acesso à Informação.
Os números revelam que, de 2023 até maio de 2025, o reconhecimento dessas comunidades cresceu 37% quando comparado ao período de 2019 a 2022. Os dados consideram a data de publicação do certificado no Diário Oficial da União.
Apesar do aumento verificado nos últimos dois anos, o pico de registro na última década ocorreu em 2016, quando 176 comunidades foram reconhecidas.

Em resposta via LAI, a Fundação Cultural Palmares informou que, desde 2004, foram emitidas cerca de 3.167 certidões de autodefinição, que alcançaram 4.043 comunidades quilombolas em todo o território nacional, totalizando cerca de 80 mil pessoas.
De acordo com o Censo Demográfico 2022, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população quilombola no Brasil chega a 1,3 milhão de pessoas.
O que significa o certificado?
A fundação explica que o processo de certificação reconhece a comunidade como remanescente de quilombo.
“Este ato certifica a identidade coletiva do grupo étnico-racial, com base em sua trajetória histórica própria e presunção de ancestralidade negra relacionada à resistência à opressão histórica sofrida”, pontua.
A certificação, no entanto, não define, delimita, ou titula o território da comunidade.
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