Em meio a interesse por ‘terras raras’, governo autoriza pesquisa de fosfato em municípios do RS
Também foram autorizadas pesquisa por ouro, cobalto, basalto, cobre e argila em outros estados; Lula quer conhecer potencial do país no setor

Em meio ao interesse mundial por minérios estratégicos e terras raras, o governo brasileiro autorizou a pesquisa de fosfato em 12 municípios do Rio Grande do Sul, além de ter permitido a pesquisa por ouro, basalto, cobre, cobalto e argila em outros três estados brasileiros. O chamado “assentimento prévio”, que autoriza a pesquisa dos minérios nesses locais, foi assinado pelo ministro do GSI, Marcos Antônio Amaro dos Santos.
A pesquisa de fosfato foi autorizada em Dom Pedrito, Caçapava, Bagé, São Gabriel, Santa Margarida do Sul e Lavras do Sul, todos municípios do Rio Grande do Sul. Já a localização de ouro foi autorizada em Pontes, Araputanga, Indiavaí, Lacerda, e Vila Bela de Santíssima Trindade, no Mato Grosso do Sul.
A pesquisa por cobre e basalto será feita em Maripá, Terra Roxa e Palotina, no Paraná. Enquanto isso, em Leônidas Marques e Laguna Carapã, também no estado sulista, será pesquisado água mineral. Em Ponta Porã (MS), será avaliado a presença de basalto.
Lula já declarou o interesse em mapear os minerais estratégicos presentes em solo brasileiro. Segundo o presidente, hoje, o governo tem conhecimento de apenas 30% dessas riquezas.
O movimento do Executivo ocorre após um fim de semana conturbado no cenário internacional, em que a China restringiu a exportação de terras raras, essenciais para a fabricação de tecnologia avançada, enquanto os Estados Unidos anunciaram o aumento das tarifas sobre o gigante asiático.
Para o Brasil, o fosfato pode ser importante tanto para o desenvolvimento de adubo como para o uso em tecnologias diversas.
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