Em nova estratégia, governo Lula aposta em influenciadores para se aproximar de público digital
Planalto dobra investimento em propaganda digital e aposta em criadores fora da bolha petista

Véspera de ano eleitoral, o governo tem investido em redes sociais. Entre os nomes contratados estão comunicadores com alcance médio e linguagem próxima do público digital.
Um dos exemplos é Miwa Kashiwagi (na foto principal), apresentadora e analista de relações internacionais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que participou de campanhas do CadÚnico e do Luz para Todos.
Outro exemplo é o apresentador João Kleber, famoso pelas pegadinhas e testes de fidelidade na TV.
A guinada começou em julho, após um primeiro semestre marcado por pautas negativas como a crise do Pix, a alta no preço dos alimentos e os atrasos no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
Desde então, o Planalto tem apostado em criadores capazes de traduzir temas técnicos em conteúdo leve e segmentado.
Sob a gestão de Sidônio Palmeira, a fatia do orçamento da Secom destinada à comunicação digital passou de 13,7% para 25%. Na época de Paulo Pimenta, então ministro, o foco era voltado para rádios regionais e emissoras de TV.
Parte das campanhas ainda busca reforçar o vínculo com a base petista, como no caso da influenciadora Laura Sabino, que tratou das mudanças no Imposto de Renda com um público alinhado à esquerda.
Mas o objetivo principal da nova estratégia é diversificar as vozes que falam em nome do governo, alcançando também quem antes estava fora do radar.
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