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Na mira da PF, Sóstenes usa estratégia de atacar Lulinha e esposa de Moraes para se defender

Deputado questiona operação da polícia e diz que presidente Lula blinda o filho das investigações da CPMI do INSS

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Sóstenes Cavalcante se defende de investigações da PF atacando Lulinha e a esposa de Alexandre de Moraes.
  • Deputado afirma que Lula blinda seu filho de investigações relacionadas à CPMI.
  • Ele nega desvios de cotas parlamentares, alegando que o contrato de aluguel de veículos é legítimo.
  • Sóstenes menciona que R$ 500 mil encontrados em sua casa são de venda de imóvel, questionando a falta de investigação sobre a esposa do ministro do STF.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Sóstenes foi alvo de operação nesta sexta-feira Lula Marques/ Agência Brasil - arquivo

Após a operação da PF (Polícia Federal) deflagrada nesta sexta-feira (19), que investiga desvios de cotas parlamentares pelos deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), o líder do PL na Câmara usou a estratégia de atacar o filho do presidente Lula e a mulher do ministro Alexandre de Moraes para se defender.

O parlamentar afirmou que o presidente da República blinda o filho, Lulinha, das investigações da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito).


“O vice-líder do Senado [do governo, Senador Weverton Rocha] deve explicação ao povo brasileiro. Lula diz que pode investigar o filho, mas fica blindando a convocação na CPMI de um filho suspeito de receber R$ 300 mil de mesada por mês. Ninguém deles coloca a cara para vir dar explicações à opinião pública como eu estou fazendo”, afirmou.

Sóstenes citou Weverton Rocha porque o senador foi alvo, nesta semana, de uma operação que investiga fraudes no INSS.


Já sobre o caso de Lulinha, nessa quinta-feira (18), em café com jornalistas, o presidente da República afirmou que, se o filho dele estiver envolvido nas fraudes contra aposentados e pensionistas, será investigado e pagará por isso.

Sóstenes ainda negou as acusações sobre supostos desvios de recursos das cotas parlamentares. Na fala, o parlamentar admitiu que o contrato de aluguel de veículos está “abaixo do preço de mercado”, mas rechaçou fraudes.


O líder do PL também garantiu que os quase R$ 500 mil encontrados em sacos de lixo em sua casa são lícitos e provenientes da venda de um imóvel. “Dinheiro de corrupção não aparece lacrado. Quem quer viver de dinheiro de corrupção bota em outro lugar. Vendi um imóvel, o imóvel me foi pago com dinheiro lícito, lacrado”, afirmou.

Moraes

Sóstenes Cavalcante ainda mencionou a esposa do ministro do STF, Alexandre de Moraes, para sustentar sua defesa. “Fico impressionado como a Polícia Federal não quer investigar a esposa de um ministro do Supremo que tem contrato com banqueiro de R$ 129 milhões. Isso a PF não quer investigar. Será por quê? Por que é esposa do ministro Alexandre de Moraes?”, questionou.


O líder do PL se refere ao contrato da esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, com o Banco Master, alvo de operação da PF em novembro.

Entenda

Sóstenes e Jordy são suspeitos de lavar dinheiro em locação de veículos com duas empresas que atuariam de fachada. Segundo apuração exclusiva do R7 Planalto, desde 2023, os dois movimentaram mais de R$ 250 mil nas empresas citadas em relatório da PF com o uso de cotas parlamentares.

Leia mais

Nesta sexta-feira, em suas redes sociais, o deputado Carlos Jordy classificou a ação da PF como “perseguição implacável”.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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