O que motivou Motta a não pautar no plenário decisão sobre mandato de Ramagem
Mesa Diretora declarou perda do mandato de Ramagem e Eduardo
R7 Planalto|Rute Moraes e Lis Cappi, do R7 em Brasília

Diferentemente do caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), a decisão sobre o mandato parlamentar do ex-deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi tomada pela Mesa Diretora da Câmara e, portanto, sem passar pelo crivo direto do plenário.
A decisão foi do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Segundo Motta, os líderes partidários e os membros da Mesa Diretora alegaram que queriam “evitar” um conflito com o STF.
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“Por decisão dos líderes e membros da Mesa e para evitar um novo episódio de conflito e stress institucional, houve decisão capitaneada pelos líderes de que pudéssemos decidir pela mesa”, explicou Motta em café com jornalistas nesta sexta-feira (19).
Apesar disso, Motta ponderou que o tema “desagrada” e que “não é bom cassar um colega”.
Conforme apurou o R7 Planalto, o que mais pesou nessa decisão foi o fato de o Supremo determinar a perda imediata do mandato de Zambelli horas depois de a Câmara decidir não cassá-la.
Tanto ela quanto Ramagem tiveram a perda dos mandatos declarados pelo STF após condenação judicial. No caso de Zambelli, Motta ignorou a decisão do STF e despachou um processo de cassação, que foi invalidado pelo Supremo depois.
Já com relação a Ramagem, o presidente da Câmara, inicialmente, disse que iria submeter o processo ao plenário. Mas, depois, recuou e deixou a decisão à cargo da Mesa Diretora, que cassou Ramagem e o ex-deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por sete votos dos membros.
Eduardo e Ramagem estão nos EUA. Já Zambelli, está presa na Itália.
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