O que pensa Motta sobre manifestações contra pautas do Congresso
Segundo o presidente da Câmara, o parlamento está ‘dividido’

Diante das recentes manifestações no Brasil contra algumas pautas discutidas e aprovadas no Congresso Nacional, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), considera que as ações fazem parte da democracia e da polarização política.
Segundo Motta, o Congresso está “dividido”, mas ele ponderou ser “incoerente” a participação ativa de parlamentares em tais atos. Principalmente, porque um dos motes das manifestações foi “Congresso inimigo do povo”.
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“É claro que um membro do parlamento ficar dizendo isso [Congresso inimigo do povo] contra a Casa que ele mesmo faz parte é meio incoerente. Mas é muito fruto de um movimento político. Se a gente também for dizer que quer evitar isso, estaríamos contra a democracia”, declarou Motta durante café com jornalistas.
Nos últimos meses, manifestantes tomaram as principais capitais de estados brasileiros contra pautas que avançaram no Congresso.
O primeiro ato foi contra a PEC que ampliava o foro privilegiado, que ficou conhecida como “PEC da Blindagem”. O texto foi aprovado pela Câmara e motivou as manifestações. Quando chegou ao Senado, foi enterrado também em razão das vozes das ruas.
Depois, ao perceber que o Congresso iria votar o projeto de lei que modula as penas dos envolvidos no 8 de Janeiro -- conhecido como PL da Dosimetria --, movimentos sociais voltaram às ruas com as mesmas queixas, mas não impediram que a Casa aprovasse a matéria.
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