Oposição e Derrite toparam adiamento da votação do PL Antifacção
O texto foi aprovado pela Câmara em novembro, mas retornará à Casa após análise do Senado

Parlamentares de oposição, além do deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP), relator do PL Antifacção na Câmara, concordaram com a maioria dos líderes partidários em adiar a votação da proposta para 2026.
Em reunião na última semana de trabalhos da Casa, os líderes definiram que a pauta será de consenso, focando na agenda econômica e sem entrar em “temas complexos”. Além disso, a avaliação é de que o projeto que veio do Senado pode passar por muitas mudanças na Câmara, e que o tempo ficaria apertado para votar esta semana.
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O texto foi aprovado pela Câmara em novembro. Já no Senado, sob relatoria de Alessandro Vieira (MDB-SE), foi aprovado na semana passada. O governo prefere o parecer de Vieira e vai lutar para manter as alterações do relator no próximo ano.
Entre as mudanças feitas por Vieira, está o fechamento de espaço para as bets que operam na clandestinidade, usadas para crimes, lavagem de dinheiro e concorrência desleal.
Além disso, a nova versão prevê a criação de um tributo (Cide) sobre as bets, com alíquota de 15% sobre transferências de pessoas físicas para as plataformas. Essa contribuição terá validade até a cobrança plena do Imposto Seletivo criado na reforma tributária e os recursos serão destinados ao Fundo Nacional de Segurança Pública, agradando o governo.
A proposta foi enviada pelo governo federal ao Congresso, mas, ao chegar no Legislativo, se tornou um Marco Legal Contra o Crime Organizado – principalmente após a megaoperação no RJ contra o Comando Vermelho.
Em suma, a proposta aumenta as penas para integrantes de grupos criminosos: líderes podem receber condenações de até 60 anos, com previsão de aumento de penas em casos específicos para até 120 anos.
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