Logo R7.com
RecordPlus
R7 Planalto

Os projetos que a indústria farmacêutica quer destravar no Congresso em 2026

Setor pretende conseguir mais apoio para inovação e pesquisas clínicas no Brasil; veja demandas

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

  • Google News
Projetos já passaram pela Câmara e precisam tramitar no Senado Marcos Oliveira/Agência Senado - arquivo

A indústria farmacêutica luta para aprovar dois projetos em 2026: o PL (Projeto de Lei) 2583/2020, de autoria do deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), e o PLP (Projeto de Lei Complementar) 143/2019, do deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP). As duas ações, segundo interlocutores ouvidos pelo R7 Planalto, seriam capazes de destravar mais pesquisa e desenvolvimento de fármacos no Brasil.

O primeiro se trata de uma Estratégia Nacional de Saúde e apoio ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O objetivo é fortalecer a indústria nacional, com pesquisa, desenvolvimento e produção local de insumos, equipamentos e outras tecnologias.


A medida cria, por exemplo, a figura de Empresas Estratégicas de Saúde, credenciadas ao Ministério da Saúde, que poderão receber benefícios como: vantagens em licitações públicas, apoio em compras e contratações, e regimes tributários especiais.

O PL já tramitou na Câmara e está pronto para ser pautado nas comissões do Senado.


Enquanto isso, o Projeto de Lei Complementar 143/2019 tem o objetivo de proibir que os recursos destinados ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) sejam limitados ou bloqueados no orçamento público.

Isso significa que se o projeto for aprovado e sancionado, as verbas destinadas ao INPI não poderão ser contingenciadas durante a execução orçamentária. A demanda ocorre porque o Instituto enfrenta grandes atrasos no processamento de pedidos de patentes e marcas devido a falta de verba.


O PLP está em tramitação no Senado Federal e aguarda apreciação em plenário.

Para Reginaldo Arcuri, presidente do grupo FarmaBrasil, o setor enfrenta desafios no Brasil devido à falta de estímulo.


“Se queremos fazer inovação, patente de medicamentos, precisamos fortalecer a indústria. Processos de inovação levam tempo, estudos clínicos, pesquisas, e a regulação atual não permite que inovar seja uma coisa desejável”, afirma.

Leia mais

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.