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Para reduzir mortes, Saúde dobra orçamento de atenção à gestante e ao bebê

Investimento saltou de R$ 12 milhões para R$ 25 milhões; ministério também vai habilitar 18 novos hospitais na rede Amigo da Criança

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministério da Saúde dobrou orçamento da atenção à gestante e ao bebê para R$ 25 milhões.
  • Estão previstos 18 novos hospitais na rede Amigo da Criança.
  • Objetivo é reduzir mortalidade materna e neonatal no Brasil, onde ocorreram 1.325 mortes maternas e 40.025 neonatais em 2023.
  • Mobilização para ampliar o uso do medicamento Emicizumabe para hemofilia infantil está em andamento.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ministro Alexandre Padilha vai anunciar medidas nesta sexta-feira (24) Matheus Damascena/MS - arquivo

O Ministério da Saúde duplicou o orçamento da estratégia nacional de qualificação da atenção à gestante e ao bebê. A verba subiu de R$ 12 milhões para R$ 25 milhões. A medida faz parte de um pacote que será anunciado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no começo da tarde desta sexta-feira (24).

Entre as medidas, estão a ampliação em 18 novos hospitais para a rede Amigo da Criança e uma mobilização da pasta para ampliar o tratamento da hemofilia infantil. Hoje, o Brasil tem 317 Hospitais Amigo da Criança habilitados em 26 estados.


O objetivo é que com o conjunto de ações a pasta reduza a mortalidade materna e neonatal. Por isso, outros 56 hospitais passam por atualização de código de habilitação, processo que amplia o escopo da rede de hospitais ao incluir o Cuidado Amigo da Mulher, garantindo a permanência da mãe e do pai junto ao recém-nascido de risco.

Só em 2023, o país registrou 1.325 mortes maternas e 40.025 mortes neonatais.


Leia mais

Medicamento contra hemofilia

A pasta também organizou para esta sexta-feira, em diversas regiões do país, uma mobilização pela ampliação do uso do medicamento Emicizumabe no SUS para o tratamento de crianças de 0 a 6 anos com hemofilia A.

O medicamento já é disponibilizado pelo SUS para outras faixas etárias e tem potencial para beneficiar 1.038 pacientes, reduzindo em mais de 90% os episódios de sangramento, diminuindo hospitalizações e prevenindo sequelas articulares.


A proposta de incorporação do Emicizumabe já foi analisada pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS), que emitiu parecer preliminar favorável à oferta do medicamento.

Durante a consulta pública, a sociedade civil e entidades de pacientes enviaram contribuições positivas. O processo segue agora para análise final da comissão, prevista para novembro.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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