Partido Missão tem expectativa de eleger deputados, mas avalia Senado como ‘difícil’

Homologado pelo TSE na terça-feira, o partido Missão pensa alto quando o assunto é a eleição geral de 2026. O partido é fruto do MBL (Movimento Brasil Livre), que surgiu em meados de 2013, em meio às crescentes manifestações contra a então presidente Dilma Rousseff (PT).

Após anos de militância, o movimento tornou-se partido e espera eleger deputados federais em, ao menos, oito estados. Em São Paulo, segundo explicou o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) ao R7 Planalto, o partido já desenha entre quatro e cinco candidaturas.

Já nos demais, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Pará, a legenda ainda estuda as possíveis candidaturas.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, o ativista Jota Jr. pode disputar uma vaga na Câmara Federal. Em Santa Catarina, o vereador Mateus Batista (União) também está entre os cotados para concorrer a deputado federal.

No Pará, segundo Kim, a militância do MBL está crescendo, principalmente, pela participação crítica do grupo à COP30, que é sediada em Belém (PA). Vale ressaltar que o partido só terá acesso ao fundo partidário após eleger deputados federais.

“O público está crescendo muito, a militância está crescendo muito e faltam quadros para disputar a eleição. Mas eu acho que, se a gente tiver bons nomes daqui até lá, também é um estado que a gente pode ter candidatura competitiva”, explicou.

Apesar de garantir que o fundador do MBL, Renan Santos, vai disputar a eleição à Presidência da República, Kim explicou que a disputa pelo Senado ainda está indefinida por ser “mais difícil”.

Ele, porém, ponderou que o partido está em “conversas preliminares” tanto com ex-senadores quanto com novos nomes que estariam dispostos a disputar uma vaga na Casa Revisora.

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