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Relator de CPI do Crime Organizado descarta convocar cantores de funk

Comissão, contudo, deve analisar eventos musicais usados para lavar dinheiro do crime

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Relator da CPI do Crime Organizado, Alessandro Vieira, descarta convocar cantores de funk suspeitos de envolvimento com o crime.
  • Vieira argumenta que o volume financeiro das atividades criminosas é muito maior do que o de artistas musicalmente envolvidos.
  • A CPI irá investigar eventos musicais utilizados para lavar dinheiro do crime, mas não envolvidos diretamente com os artistas.
  • A comissão terá 120 dias para analisar o combate ao crime no Brasil, ouvindo autoridades e especialistas de segurança pública.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Alessandro Vieira disse que CPI não deve investigar artistas Andressa Anholete/Agência Senado - 4.11.2025

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da CPI do Crime Organizado, não pretende ouvir cantores de funk que sejam suspeitos de envolvimento com as organizações criminosas.

Ao R7 Planalto, Vieira afirmou que, mesmo que se comprove o envolvimento de artistas com o crime, o volume de dinheiro movimentado por outras atividades das organizações criminosas é muito maior — “uma coisa astrológica”, nas palavras do senador.


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“Não. Isso é coisa ridícula. É de uma inutilidade absoluta quando se quer tratar de crime organizado. Se quer falar de música, de mau ou bom gosto musical, aí seria interessante. Mas, para crime organizado, isso é absolutamente irrelevante”, explicou o senador.

Para o parlamentar, o crime organizado tem uma característica muito específica de atividade econômica. “Eles buscam lucro. Eles cometem crimes para ter grande margem de lucro”, prosseguiu.


Vieira, contudo, reconheceu que a comissão deve se debruçar sobre os eventos musicais usados para lavar dinheiro do crime. “Não tem nada a ver com artistas”, finalizou.

A CPI terá 120 dias de trabalho para analisar o combate ao crime no Brasil, ouvindo secretários de segurança, governadores, ministros e especialistas em segurança pública. A instalação, ocorrida na terça-feira (4), ocorreu uma semana após a megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho. A ação deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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