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Relator de PEC da Segurança diz ‘estar aberto’ a incluir mudanças na aplicação da GLO ao texto

Proposta deve ser votada no início de dezembro pela Câmara

R7 Planalto|Rute Moraes, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Relator da PEC da Segurança, Mendonça Filho, está aberto a discutir mudanças na aplicação da GLO.
  • A proposta deve ser votada na Câmara no início de dezembro, com o parecer apresentado no dia 4.
  • Mendonça considera importante debater o uso das Forças Armadas na defesa das fronteiras e a GLO.
  • O tema ganhou relevância após a operação no Rio de Janeiro que resultou em 121 mortos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Deputado Mendonça Filho deve apresentar relatório em dezembro Vinicius Loures / Câmara dos Deputados - 30/10/2025

Relator da PEC (proposta de emenda à Constituição) que unifica os sistemas de segurança pública, o deputado federal Mendonça Filho (União-PE) não descarta incluir no texto a possibilidade do uso das Forças Armadas sem a determinação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

Ao R7 Planalto, o deputado disse que está “aberto” a tal discussão com os ministros da Justiça e da Defesa, Ricardo Lewandowski e José Múcio, respectivamente.


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“Considero relevante debater este tema com os ministros da Justiça, da Defesa e com os comandos das Forças Armadas, incluindo o Exército, a Marinha e a Aeronáutica”, avaliou o deputado.

“Acredito ser crucial discutir a otimização do emprego das Forças Armadas na defesa das fronteiras, que é competência da Polícia Federal e a aplicação, em geral, do uso da GLO em tropas federais que têm que ter segurança no conceito da aplicação”, explicou Mendonça.


A previsão é de que ele apresente o parecer da PEC em 4 de dezembro para votação na comissão especial da Câmara. Segundo ele, “daria tempo” de fazer a discussão sobre a GLO. Contudo, ele não garante que o tema será incluído no texto.

“É algo que envolve as Forças Armadas, que tem mandamento constitucional próprio de forças de segurança. Como é de caráter excepcional a partir das GLOs, é preciso ter muita tranquilidade para ver qual melhor formato jurídico e constitucional de agregar. Se é o caso. Estou aberto à discussão tendo em vista o interesse da população”, concluiu.


O tema veio à tona após a deflagração da Operação Contenção, no Rio de Janeiro, na terça-feira (28). A ação foi realizada nos complexos da Penha e do Alemão, e terminou com ao menos 121 mortos.

Segundo o governador do estado, Cláudio Castro (PL), a AGU (Advocacia-Geral da União) negou o fornecimento de blindados no início deste ano ao estado, alegando que precisaria da aplicação de uma GLO para fornecer os veículos.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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