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Sede da COP30 e com queda no desmatamento, Amazônia sofre com ar mais poluído do que SP

Entre 2024 e 2025 poluição do ar na região chegou a estar 20 vezes superior ao recomendado pela OMS

R7 Planalto|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Amazônia é sede da COP30 e registra quedas no desmatamento.
  • Poluição do ar na região alcançou níveis 20 vezes acima do recomendado pela OMS em 2024.
  • Com a redução das queimadas, índice ainda ficou seis vezes superior ao limite aceitável em 2023.
  • Partículas finas causam problemas de saúde, como asma e infecções pulmonares; melhoria na qualidade do ar poderia aumentar a expectativa de vida em até 2,9 anos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Cidade do Acre lidera ranking de ar mais poluído Foto Bruno Kelly/Amazônia Real/07/08/2020

Sede da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) e com índices recordes de queda no desmatamento, conforme divulgado pelo governo nesta semana, a Amazônia ainda sofre com ar mais poluído do que de grandes cidades. Segundo pesquisa do Greenpeace, em 2024 a poluição do ar na região chegou a estar 20 vezes superior ao recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Este ano, com a redução das queimadas, o índice ficou seis vezes superior ao recomendado pela OMS. A pesquisa considera os níveis de PM2.5 (partícula finas) presentes na atmosfera, em monitoramento feito, principalmente, em Porto Velho (Rondônia) e Lábrea (Amazonas).


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Segundo o relatório, os focos de incêndio na Amazônia estão concentrados principalmente em zonas agropecuárias, perto de frigoríficos, por exemplo. A situação coloca a Amazônia, durante o período de seca e incêndios, em um patamar pior do que São Paulo, Pequim ou Santiago.

A presença dessas partículas finas de queimadas pode causar efeitos imediatos, como asma, bronquite, infecções pulmonares e irritações.


O Greenpeace afirma que, cumprindo os padrões de qualidade do ar da OMS, a expectativa de vida poderia aumentar em 2,9 anos nos estados mais afetados, que são Rondônia e Amazonas.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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